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Carlos Carreiras debate cidadania com jovens de Cascais

Num discurso pedagógico, quer no apelo às obrigações de cidadania, quer na mobilização para o debate das questões europeias, Carlos Carreiras abriu as comemorações da semana do patrono do Agrupamento Escolas Ibn Mucana, em Alcabideche, falando da Capital Europeia da Juventude, que Cascais organizará em 2018.

O presidente da Câmara de Cascais falou do Ano Europeu da Juventude, uma candidatura que, explicou, venceu pela persistência: “Só se perde quando se desiste”, disse Carlos Carreiras a propósito da primeira candidatura de Cascais à Capital Europeia da Juventude, que acabou por não lhe ser atribuída: “Aprendemos com os erros”, disse, relatando depois os passos que se seguiram até que uma outra candidatura saísse vencedora.

Mas era sobretudo um pretexto para introduzir, num auditório de jovens na casa dos 14 anos, que frequentam o 9º ano da Escola Ibn Mucana, em Alcabideche, um discurso pedagógico. Desde logo a persistência na prossecução de um objetivo, tal como Cascais persistiu na organização do evento que ocorrerá em 2018, e também a necessidade de privilegiar o trabalho coletivo ao desempenho individual, fazendo logo de seguida a ponte para uma dos grandes argumentos da candidatura cascalense: O património de trabalho voluntariado da sua juventude, com cerca de 2.500 jovens que, organizados pela autarquia, já prestaram serviço de voluntariado nas mais variadas áreas, do social ao cultural, na receção e orientação de turistas.

Foi esta experiência na área do voluntariado jovem, disse Carlos Carreiras, que pesou na decisão do júri que decidiu atribuir a Cascais a organização em 2018 do Ano Europeu da Juventude, uma oportunidade, acrescentou, para suscitar nos jovens o debate pelas questões europeias.

Como não podia deixar de ser, a questão da multiculturalidade saltou para aquele pequeno debate, entretanto entabulado entre os jovens presentes e o presidente da Câmara cascalense. Carlos Carreiras provocou o diálogo e ele surgiu a propósito da importância do mundo global e suscitando a partilha das experiências que, também alguns alunos daquela escola têm.

Marcela, por exemplo, uma aluna do 9º ano, falou da visita de alunos da escola a Treviso, uma cidade do norte da Itália, que o presidente da autarquia cascalense lembrou pela beleza dos seus canais, mas, mais uma vez pedagogicamente, também pelo facto de ser a cidade de origem de Luciano Benetton, o autor e dono da marca multinacional Benetton, falando da sua origem humilde em comparação com o império que entretanto criou.

Diogo, outro aluno do 9º ano falou da sua experiência numa viagem à Grécia. E, nem de propósito, numa escola cujo patrono é o poeta muçulmano do século XI, Ibn Mucana,  Leandro, outro aluno do 9 ano, que já visitou a França, lançou a questão do stress vivido, designadamente em Paris, por causa dos “Muçulmanos…” Carlos Carreiras não perdeu a oportunidade e puxou para debate a questão da multiculturalidade, da origem das varias religiões e do perigo da intolerância religiosa ou outra: “Já houve um senhor que nos tentou dividir na Europa, não por questões religiosas, mas pela cor de pela e dos olhos”. Todos perceberam o exemplo.

Factos:

A Câmara Municipal de Cascais é a primeira Câmara do País a ter um Gabinete de Estágios Profissionais;

Há 38 Associações de jovens no concelho;

São 2500 os jovens cascalenses envolvidos no movimento associativo;

Anualmente são cerca de 1600 o número de jovens em ações de voluntariado;

Cascais é o concelho do país com a mais baixa taxa de desemprego jovem; 

Cascais é o concelho com a menor percentagem de abandono escolar

 

Cascais Digital

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