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Câmara Municipal de Cascais realojou 54 pessoas na Várzea de Polima
Os 18 agregados familiares agora realojados são os que se encontravam melhor posicionados de acordo com Programa Municipal de Habitação Social (PMAHS) e com a tipologia de fogos disponível. Nos próximos meses será ainda possível realojar mais 21 agregados completando a entrega dos 39 fogos adquiridos pela Câmara Municipal de Cascais na Várzea de Polima, num investimento de mais de dois milhões de euros (2.239.929€).
Emocionado, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais reconheceu ser a entrega das chaves um momento “de uma enorme felicidade”, sobretudo tendo em conta os tempos muito difíceis que atravessamos: “estamos a entrar numa outra fase: pela primeira vez estamos a realojar pessoas que não viviam em bairros de barracas, mas que ainda assim não tinham condições de habitação dignas”, fez questão de referir.
O objetivo de proporcionar melhores condições de habitabilidade mantém-se como reconhece o autarca: “temos ainda cerca de 500 casos carência habitacional grave e que exigem da nossa parte um esforço adicional. Para prestar auxílio a estas pessoas contamos com uma rede muito forte e empenhada de parceiros, profissionais e voluntários, que trabalham todos os dias no terreno com a Câmara nas áreas da Saúde, Alimentação, Apoio Social, Educação… por isso é possível mesmo com estas dificuldades todas ter um concelho inclusivo e solidário que acredita que tem futuro e esperança”, acrescentou Carlos Carreiras.
Para quem recebeu casa nova esta é uma nova etapa. “Esta nova casa é uma dádiva de Deus, depois de tanto tempo à espera”, confessou Helga Oleirinha, adiantando ter muitos projetos mas querer viver um dia de cada vez: “os meus filhos estão radiantes e desejosos de se mudarem para a casa nova”, disse. Por seu lado Aramata Sanou, considera ter recebido a chave para “uma nova vida”, para si e tapa a sua família: “nesta casa nova cada um tem o seu quarto, tem privacidade, estamos muito felizes”. E o mesmo diz Lúcia Vieira, para quem a nova casa “representa um sítio, um cantinho, um bocado de céu”, principalmente para os seus filhos.
No total, mais de nove mil pessoas (9.149) carenciadas, correspondendo a 2.246 agregados familiares, têm no contrato de arrendamento com a autarquia a única forma de terem casa.
Atualmente a Cascais Envolvente mantém 2.246 contratos activos, em 42 bairros em 6 núcleos dispersos.
O Programa Municipal de Habitação Social (PMHAS) define o regime de acesso à habitação municipal, estabelecendo as condições e os critérios de seleção para o arrendamento em regime de renda apoiada, de acordo com os rendimentos de cada agregado familiar. A triagem e avaliação de todos os pedidos de habitação social para arrendamento à luz do PMAHS é feita pela Divisão de Intervenção Social (DIIS) da autarquia que articula com a Empresa Municipal Cascais Envolvente.
A Cascais Envolvente tem como missão a gestão patrimonial, financeira e social dos imóveis, administrando-os e zelando pela sua conservação, cobrando as rendas respetivas e adequando-as às condições económicas e sociais dos seus inquilinos.
A estas pessoas é ainda feito acompanhamento social através da Divisão de Intervenção Social, que disponibiliza 6 gabinetes de atendimento espalhados pelo concelho, instalados nos bairros sociais que dão apoio às respetivas comunidades onde se inserem.
A autarquia não se limita a disponibilizar habitação social: faz a gestão da mesma através da Empresa Municipal Cascais Envolvente, acompanha as alterações socioeconómicas dos inquilinos e respetivos agregados familiares e desenvolve um conjunto de iniciativas vocacionadas para os jovens e famílias promovidas em parceria com várias entidades visando a integração das famílias nas comunidades e na sociedade civil.
Outras informações em: http://www.cm-cascais.pt/empresa-municipal/cascais-envolvente