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Câmara apresenta contas referentes ao exercício de 2013 marcadas pelo equilíbrio | Cascais faz maior redução de despesa em 12 anos

Equilíbrio. É esta a nota dominante do exercício orçamental da Câmara de Cascais em 2013, ano de eleições autárquicas. Perante uma abrupta redução de receita, a maior contração dos últimos anos e que se traduz em menos 12,2 milhões de euros (-8,6%) nos cofres municipais, o Executivo consegue ainda assim apresentar resultados positivos de 3,4 milhões de euros.

Para os bons resultados contribuiu também a reestruturação feita no universo municipal e a estreia no verde de todas as empresas municipais. Lembre-se que em 2009 Cascais tinha sete empresas com prejuízos na ordem dos 3,4M€. Em 2013 são apenas quatro e todas apresentam resultados positivos. 

A retração da receita foi compensada de duas formas. Por um lado, com um agressivo plano de cortes na despesa que tocaram quase todas as áreas não essenciais. Despesas de representação (-90%), consultadoria e pareceres (-43%), portaria e vigilância (-29%), publicidade (-19%), deslocações (-10%) e comunicações (-10%), foram algumas das rubricas mais afetadas. Esta foi mesmo a maior redução de despesa dos últimos 12 anos. 
 
Por outro lado, a Câmara fez um esforço de consolidação orçamental que reduziu a dívida bancária de médio e longo prazo de 45,5 M€ para 42 M€, e esmagou os custos financeiros de 2,4 M€ para 1,4 M€. 
 
Ou seja: com menos receita, a Câmara foi capaz de consolidar as contas e ainda assim continuar a investir nas áreas de intervenção prioritária, como a educação ou a ação social, e manter os níveis de atratividade do Concelho. 
 
A política de bons resultados seguida pelo Executivo traduz-se na evolução positiva dos ativos líquidos de 465,4M€ para 501,2M€ e dos fundos próprios, que aumentaram de 346 M€ para 375,8M€. 
 
Estes e outros números serão apresentados esta segunda-feira pelo Executivo em reunião de Câmara. As contas dizem respeito ao exercício orçamental de 2013 que, como se sabe, foi ano de eleições autárquicas. Mas ao contrário do que diz o senso comum, nem isso não foi o suficiente para a Câmara de Cascais abrir os cordões à bolsa. Pelo contrário: os números avançados pelo Executivo motram que: “Cascais tem uma gestão muito rigorosa que é pensada estrategicamente e a longo prazo. Está imune aos ciclos políticos e é isso que estes números provam”, salienta Carlos Carreiras. “As contas aqui apresentadas provam que estamos à altura das exigências da realidade e que continuamos a ser fiéis ao princípio de gestão de fazer mais, melhor e com menos”, conclui o presidente da Câmara. 
 

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