Boas-vindas à JMJ com plantas e materiais reutilizados

Ainda faltam uns pozinhos para ficar pronto, mas quem entra na Baía de Cascais pela Alameda dos Combatentes da Grande Guerra encontra um cartão de boas-vindas à Jornada Mundial da Juventude muito sustentável. Elaborado com plantas de época – cravos túnicos (tagetes de nome científico) nas cores da JMJ, o cartão utiliza apenas materiais reutilizados, como é o caso de paletes, ou reutilizáveis, como é o caso da casca de pinheiro e da gravilha.
As letras foram preparadas previamente pela equipa municipal de carpinteiros que usou paletes como material base. A plantação e colocação no local dos cinco conjuntos de letras “JMJ”, foram asseguradas pelas equipas municipais de jardineiros.

Ao todo foram utilizados 20 quilogramas de gravilha, que permitem fazer o enchimento das caixas das letras. Minimiza-se, assim, a utilização da gravilha, sendo apenas necessários cerca de 70 quilogramas deste material inerte. As plantas de época provêm dos viveiros da CERCICA - Cooperativa de Educação, Reabilitação e Capacitação para a Inclusão em Cascais, no âmbito do protocolo celebrado entre esta instituição local e a Câmara Municipal de Cascais, de apoio ao trabalho inclusivo de pessoas com deficiência.

Inspirado na bandeira do Vaticano, este cartão de boas-vindas natural destaca o nome da JMJ, evento mundial que decorre de 1 a 6 de agosto, trazendo a Cascais cerca de 35.000 peregrinos, na sua maioria espanhóis. O amarelo dos cravos simboliza o ouro, e o branco da pedra, a prata. O ouro representa o poder do Reino dos Céus, e a prata a autoridade do Papa, que visitará Cascais a 3 de agosto.

Sobre o logotipo da JMJ | Foi criado por Beatriz Roque Antunes, designer portuguesa de 24 anos, no qual o verde, vermelho e amarelo evocam a bandeira portuguesa. 

CMC/FH