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Baía de Cascais recebe Festival das Luzes

Chanukah: O triunfo da luz sobre a escuridão

Este é o sétimo ano que o concelho celebra publicamente esta data especial da comunidade judaica.

Do ponto de vista filosófico celebrar o Chanukah significa celebrar a vitória da luz sobre a escuridão, fazendo uma metáfora sobre o bem que vence o mal. A celebração da vitória da pureza sobre a degeneração e da espiritualidade sobre o materialismo.

A cerimónia do Chanukah dura oito dias. Hoje, quinta-feira, 26 de dezembro, foi dia de acender a quinta vela do Chanukiá - um tipo especial de Menorá (candelabro) com nove braços, apesar de serem só oito as velas usadas durante os oito dias do feriado judaico de Chanuká, também chamado de Festa das Luzes. A nona vela encontra-se numa posição mais alta do que as restantes oito. A sua única missão é acender e partilhar a sua luz com as demais.

Segundo nos revelou o rabi Eli Rosenfeld, presidente da Casa Chabad Portugal, esta nona vela que parece a menos importante é, todavia, a mais alta. Como tal simboliza o espírito do Chanukah: “Quando temos luz a nossa missão é partilha-la com os outros”.

A cerimónia que decorreu na Baía de Cascais contou com a participação da comunidade judaica residente em Cascais, sendo que o evento é aberto a toda a população pelo sétimo ano consecutivo. Precisamente, dando azo a esse espirito de partilha com a restante comunidade.   

Este ano o Chanukah tem uma luz muito especial porque celebra também conclusão das obras do Jewish Life and Learning Center (Centro de vida e aprendizagem judaico), cuja inauguração está prevista para março de 2020.

“Este é um momento muito especial porque em breve estaremos a acender a oitava vela no Centro de Cultura Judaico da Guia que após a conclusão do jardim e espaços exteriores em março será inaugurado”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

O centro judaico único em Portugal é composto por uma biblioteca, salas de aulas, espaços para reunião, oração, assim como um amplo jardim. O centro estará aberto à comunidade, incluindo a biblioteca, onde se poderão consultar documentos históricos sobre a comunidade e herança judaica de Portugal, nomeadamente escritos dos séculos XV e XVI.

Presente na cerimónia pelo segundo ano, Raphael Gamzou, embaixador de Israel em Portugal, deixou um rasgado elogio ao “charme” de Cascais. Referindo-se ao novo Centro Cultural judaico, o embaixador salientou que este irá ser “um importante acréscimo à vida cultural de Cascais e à dimensão multicultural e «open mind» que já aqui existe”

            

Cascais Digital

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