“Foi uma aprendizagem muito boa e útil para o futuro”, disse José Ribeiro, presidente da junta de freguesia de Alcabideche.
A Associação Empresarial do Concelho de Cascais (AECC) e a Junta de Freguesia de Alcabideche em colaboração com a Guarda Nacional Republicana promoveram na terça-feira uma ação de sensibilização no âmbito do “Comércio Seguro”.
“Esta ação foi muito importante, não só para quem tem um comércio aberto ao público, mas também para a população em geral”, referiu José Ribeiro, no final desta ação. “Os conselhos dados pela GNR, sobre como prevenir a prática de um crime e o que fazer depois de sofrer um crime foram bastante esclarecedores para todos os presentes”, acrescentou o presidente da junta.
Esta iniciativa contou com duas vertentes distintas. Por um lado, pretendeu sensibilizar e informar os comerciantes sobre as medidas de segurança a implementar, para evitar furtos aos seus estabelecimentos comerciais. Por outro lado, passar informação sobre os comportamentos a adotar em caso de assalto.
Baseado numa filosofia de proximidade das forças policiais aos comerciantes, e apoia-los nas suas necessidades, o “Comércio Seguro” tem como objetivos a prevenção dos ilícitos criminais de que são vítimas os cidadãos que circulam nas áreas comerciais, os furtos/assaltos a estabelecimentos comerciais e o desenvolvimento de ações de sensibilização junto aos comerciantes.
As medidas apresentadas pela GNR para diminuir os riscos dos vários comerciantes da zona passam por colocar boas fechaduras e grades nas montras e portas; utilização de meios vídeo e/ou vigilância, e alarmes, colocar pilares de ferro/ e ou grandes vasos nos passeios em frente das portas para evitar o arrombamento com recurso a veículos.
Em caso de assalto, o conselho desta força policial foi o de não reação. “Não resistir em caso algum, isto surpreende o assaltante. Desarma-o”, referiu o sargento Emídio Rodrigues da Guarda Nacional Republicana presente nesta ação.
No decorrer desta ação vários comerciantes trocaram ideias, esclareceram dúvidas e falaram de casos pessoais. Alguns presentes já tinham sido vítimas de assalto nos seus estabelecimentos comerciais. AQ