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2ª Cabo Verde Fórum junta empresários e investidores em Cascais
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O 2º Cabo Verde Development Fórum encheu hoje o auditório do Centro Cultural de Cascais. Empresários, investidores e gestores nacionais e de Cabo Verde, assistiram aos vários painéis apresentados por responsáveis de empresas dos dois países.
O tema fulcral desta iniciativa foi o compromisso que o governo de Cabo Verde assumiu para o desenvolvimento económico e a modernização do país. Neste contexto, temas como a economia marítima, as energias renováveis, o turismo e as novas tecnologias de informação e comunicação foram debatidos e analisados pelos oradores participantes.
A sessão de abertura contou com as intervenções de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, do vice-primeiro ministro de Cabo Verde, Olavo Correia e de Pedro Siza Vieira, ministro da Economia português.
“A Lusofonia é uma oportunidade extraordinária para os povos falantes de português, mas especialmente para todos os que acreditam em novas e sustentáveis oportunidades de negócio”, disse Carlos Carreiras, na sessão de abertura.
O autarca reforçou ainda: “Os oito países da Lusofonia juntos têm o sexto maior PIB conjunto do Mundo, portos em três Oceanos e o segundo espaço do Mundo com mais aeroportos. A Lusofonia é uma potência, comercial, demográfica e territorial”. Para cumprir o potencial lusófono é “urgente relançar uma agenda multilateral de grandes investimentos, de intensas trocas comerciais e de movimentos de pessoas e ideias”, reforçou o presidente da Câmara.
Para Olavo Correia, vice-primeiro ministro cabo-verdiano, Cabo Verde quer: “afirmar-se como um país estável, seguro, aberto ao mundo, como um país que quer atrair investimento estrangeiro, mas sobretudo quer afirmar-se como um país lusófono”. Esta Lusofonia tem que ser útil aos concidadãos criando oportunidades de empregos aos jovens, rendimento e uma vida melhor, acrescentou.
“Para que isto aconteça o país precisa de empresas, empresários, gestores e parcerias empresariais para aproveitarmos as oportunidades que nos oferecem à escala da Lusofonia e do Mundo. Temos aqui uma grande responsabilidade” salientou Olavo Correia.
O ministro da Economia português, Pedro Siza Vieira realçou a importância deste evento: “Este Fórum é uma sala de Cabo Verde mostra aos nossos empresários e instituições aquilo que são os planos de desenvolvimento, as ambições para a prosperidade que assenta na abertura económica, na estabilidade politica e no respeito pelos direitos humanos que existe neste arquipélago”. AQ