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LandArt regressa a Cascais | Iniciativa decorre de 20 de abril a 7 de julho reunindo Artes Plásticas e Jazz ao ar livre
Os convidados deste ano são José Pedro Croft, artista portuense conhecido pelo extenso trabalho na área das artes plásticas do qual se destacam obras como “Processo e Transfiguração” ou “Traços, Pontos e Linhas”, a sua mais recente coleção; André Banha, presente pela segunda vez consecutiva na iniciativa, Miguel Ângelo Rocha e Orlando Franco.
A LandArt Cascais é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I, que pretendem assim fomentar o gosto pela arte na sua forma mais pura e em pleno espaço natural, bem como dar a conhecer a Quinta do Pisão, espaço natural que está aberto à visitação do público durante todo o ano. À semelhança das edições anteriores, durante os meses da LandArt serão dinamizadas visitas guiadas às obras com os artistas, bem como os concertos ”Jazz na quinta”, proporcionando experiências únicas de fruição do lugar e compreensão das obras.
Durante a exposição serão realizados workshops de desenho de paisagem, com uma sessão introdutória e quatro sessões práticas, sob a orientação do artista Nuno Mendoça, possibilitando aos participantes desenvolver o seu olhar sobre a paisagem e formas de representação da mesma, assim como um workshop lomográfico. Ambos os workshops têm um limite mínimo e máximo de participantes, carecendo de um custo único por participante. A Quinta do Pisão recebe ainda a exposição Lomo Landart, na qual serão expostas as lomografias registadas neste espaço pelos participantes do workshop e concurso lomográfico que se realizou na edição 2012.
Sobre o movimento Land Art | A Land art foi um movimento que surgiu durante a década de 60 e que resultou do reencontro artístico do Homem com a natureza, como resposta ao contexto socioeconómico vivido nos EUA. Desse reencontro surgiram obras impossíveis de confinar numa galeria ou num museu, efémeras e construídas essencialmente com materiais provenientes da paisagem onde se inseriam. A LandArt Cascais pretende, longe de um espírito revivalista, promover uma ligação íntima entre a paisagem, o Homem e a obra. Simboliza assim a aliança entre a fruição do ambiente natural e a descoberta de novos temas culturais, que impulsionam a criação de espaços de interação e conhecimento, sustentando a memória coletiva da população na sua dimensão histórica, cultural, ambiental e artística.