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Cascais distinguida com o Prémio “Cidade Perfeita” na categoria Governação pelo Orçamento Participativo de Cascais
Os vencedores foram escolhidos pelos leitores da Visão que, ao longo de cinco semanas, votaram em 50 casos de estudo relativos a 25 cidades e vilas portuguesas apresentados pela revista.
A iniciativa “Cidade Perfeita” tem como objetivo promover a discussão de ideias para melhorar o futuro das cidades e a vida dos cidadãos, divulgando os bons exemplos de intervenção local, onde o caso de Cascais se destacou na área da governação.
Em causa esteve o Orçamento Participativo (OP) de Cascais, que este ano registou um número recorde de votos: 23.198, o triplo em relação à edição 2011 (6.930 votos).
Correspondendo ao interesse manifestado pelos munícipes neste processo de cidadania participativa, a Câmara Municipal de Cascais reforçou em um milhão de euros a verba disponível para o Orçamento Participativo Cascais 2012, que passou de 1,5 para 2,5 milhões de euros. Este reforço orçamental permitiu alargar o número de projetos a implementar. Assim dos 12 projetos inicialmente previstos, vão agora ser implementados 16 projetos.
Refira-se que também na primeira edição do OP Cascais o número de projetos a executar foi elevado de seis para doze tendo igualmente sido reforçada a verba municipal, de 1,5 milhões de euros para 2,1 milhões de euros.
Diversificadas, as propostas vencedoras apresentadas pelos cidadãos dizem sobretudo respeito ao reforço de equipamentos de lazer como parques infantis e zonas verdes, ou equipamentos culturais, desportivos ou educativos, revelando a capacidade de intervenção cívica de cada um na melhoria do espaço público.
Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, este reconhecimento por parte dos leitores da Visão surge no seguimento da adoção de uma política orientada para as pessoas: “As pessoas são a grande mais-valia de qualquer autarquia e é para elas que trabalhamos procurando cada vez fazer mais e melhor com menos. É com orgulho que vejo que, todos juntos, cidadãos e eleitos, conseguimos trabalhar para lidar com um desafio que é de hoje e de amanhã: reforçar o ideal de democracia e de liberdade, reforçar os índices de confiança dos cidadãos uns nos outros e destes nas instituições. E fazer tudo isto ao mesmo tempo que transferimos mais poder de decisão para a comunidade, porque só assim é possível gerir uma autarquia”.