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Continuam os trabalhos de limpeza do Parque Natural
































Quase um mês após a passagem da Depressão Martinho, ainda não é seguro ir à Serra, uma vez que o risco de queda de árvores é elevado. Respeite a sinalização e não coloque a sua vida em risco. Atividades como caminhadas, trilhos de bicicleta ou outras podem constituir risco e são de evitar neste momento.
Ainda estão em curso os trabalhos de limpeza e recuperação pós-Depressão Martinho, com grande incidência no Parque Natural de Sintra-Cascais. Sapadores Florestais, Operacionais da Proteção Civil, Cascais Próxima e Cascais Ambiente continuam no terreno a realizar um trabalho de remoção das árvores caídas na noite de 20 de março.
“Este trabalho está a permitir reabrir as estradas, mesmo no espaço rural, e garantir as condições de segurança para todas as pessoas que vêm a estas casas, que estão nestas estradas, também, quer a passear, quer em situações de lazer,” explicou Rui Ângelo, Diretor da Proteção Civil de Cascais.
“A melhor ajuda que nos podem dar neste momento é não virem para a serra. É um período em que ficamos privados disso, mas é um período que permite aos nossos operacionais estar a trabalhar,” apelou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que visitou nesta quinta-feira, 17 de abril, a zona afetada.
Cedros e Acácias foram as espécies mais afetadas pela Depressão Martinho, e tem vindo a ser feito um trabalho de análise a estas árvores, abatendo aquelas que representam um risco elevado de queda. “Tivemos o cuidado de fazer uma análise a todas estas espécies. Na maioria delas, a parte de fora dá a sensação de que estão em bons cuidados, mas, na verdade, a parte interior já está bastante degradada,” explicou Paulo Santos, Sapador Florestal da Proteção Civil de Cascais.
Este trabalho de abate por parte dos Sapadores Florestais é extremamente criterioso, de forma a não remover árvores saudáveis. Após o abate destas árvores não originárias desta zona, serão substituídas por espécies autóctones e mais resilientes. O corte de árvores por terceiros não está autorizado.
O material lenhoso que se encontra junto às estradas será recolhido, mas existe material idêntico espalhado ao longo do parque natural, por encostas com declives, que não será possível remover, aumentando o risco de incêndio rural no parque natural. Para reduzir este risco, o Parque Natural Sintra-Cascais está munido de um sistema de videovigilância de última geração, com capacidade de deteção precoce de incêndios e com capacidade de deteção de veículos e matrículas que passem por este território. Haverá também vigilância por parte da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Municipal, do Exército e de equipas de Comandos que garantem a vigilância no período noturno.
“Todos nós, cidadãos, entidades, operacionais, temos o dever de proteger este património natural,” reiterou o Diretor da Proteção Civil de Cascais.
Todos Somos Proteção Civil.
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