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Comissão Municipal de Proteção Civil e Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais reunidas

Realizado o balanço do ano de 2024 e projetado 2025

O Centro Cultural de Cascais acolheu esta quinta-feira, dia 12 de dezembro, as reuniões da Comissão Municipal de Proteção Civil e da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, respetivamente. Os encontros serviram para fazer um balanço das várias atividades e ocorrências em 2024, e projetar 2025.

“O investimento que é feito ao nível da Proteção Civil tem um retorno muito grande”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

A primeira reunião, relativa à Comissão Municipal de Proteção Civil, teve como intervenientes: a Divisão de Segurança Contra Incêndios em Edifícios – que referiu a implementação de várias medidas de autoproteção em edifícios municipais e edifícios escolares em 2024; a Divisão de Prevenção e Sensibilização – que destacou as 275 ações de sensibilização realizadas, que alcançaram quase 8 mil munícipes, em 2024; a Divisão de Planeamento de Operações – que registou 392 ocorrências, até ao final de novembro de 2024; e a Divisão de Ribeiras e Inteligência Hídrica – que destacou a Requalificação das Ribeiras do concelho de Cascais, que têm vindo a ser intervencionadas com o objetivo de prevenir e mitigar o risco de cheia.

As cheias de Valência foram um dos temas em destaque nesta reunião, nomeadamente a participação de 10 bombeiros do concelho de Cascais, e respetivo equipamento, na fase de recuperação desta catástrofe. André Jerónimo, Adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche, falou sobre a experiência da equipa no terreno valenciano, destacando a realização de ações de limpeza de vias urbanas, remoção de veículos das garagens, operações de bombagem de águas e lamas, e remoção de detritos. Das aprendizagens feitas em Valência e aplicáveis ao concelho de Cascais, André Jerónimo destacou, entre outras, a importância do treino e formação para os diversos intervenientes neste tipo de eventos, a relevância de assegurar a comunicação entre várias entidades, e a importância de dotar o Município de capacidade de envio de alertas para a população, sempre que as previsões meteorológicas assim o determinem.

“Tentamos antecipar sempre os piores cenários, para conseguirmos estar preparados para os mesmos”, afirmou Rui Ângelo, diretor do Departamento do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, acrescentando que “existe uma rota de investimentos para fazer no futuro, de acordo com as aprendizagens que temos tido”. O autarca Carlos Carreiras agradeceu o empenho e o trabalho das equipas que estiveram em Valência, afirmando que “estas situações permitem-nos perceber aquilo que não se dever fazer”.

Já na segunda reunião, respeitante à Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, o destaque foi para a aprovação, por unanimidade, do Programa Municipal de Execução para o Concelho de Cascais, relativo a 2025. Nesta reunião, a empresa municipal Cascais Ambiente abordou o projeto LIFE ResLand, fazendo o ponto de situação relativamente às várias intervenções realizadas neste âmbito, e que têm o objetivo de mitigar a existência fogos rurais, assim como possibilitar uma melhor resposta aos mesmos. Também a Unidade Técnica Florestal fez o ponto de situação do trabalho realizado, destacando a criação de várias Faixas de Gestão de Combustíveis na paisagem rural do concelho.

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