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Cascais ganha Prémio de Melhor Prática de Participação da década
Cascais acaba de ganhar o Prémio de Melhor Prática de Participação da década. Uma distinção atribuída pela RAP - Rede de Autarquias Participativas que destaca o projeto Orçamento Participativo de Cascais, que conta com 12 edições realizadas desde 2011. A entrega do prémio aconteceu na passada sexta-feira, em Valongo, no âmbito da 23.ª Conferência do OIDP - Observatório Internacional da Democracia Participativa realizada de 17 a 19 de outubro, sob o tema “Ameaças populistas: construir a resiliência democrática com comunidades participativas” e na qual Cascais marcou uma forte presença.
“Este prémio, não é apenas mais um prémio, mas sim um verdadeiro reconhecimento do poder da nossa comunidade”, referiu, na cerimónia, José d’Almeida, vereador da Participação e da Cidadania, na Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que o Prémio de Melhor Prática de Participação da década “é a prova de que a participação cidadã pode, de facto, transformar a realidade local e ao longo dos anos, Cascais tem sido um exemplo vivo de como a ação coletiva e a colaboração entre cidadãos e poder político podem moldar um futuro melhor para todos”.
O reconhecimento da RAP teve em linha de conta, não só a robustez do OPCascais, que a nível municipal é dinamizado por um departamento que mobiliza uma equipa de 25 técnicos, mas sobretudo o crescimento deste projeto que, desde 2011 tem vindo a mobilizar cada vez mais cidadãos: “aumentou de 7 mil pessoas em 2011 para 70 mil cascalenses que hoje têm voz e participam ativamente através do OP na definição do destino da nossa comunidade”, lembrou o autarca ao receber o prémio em Valongo.
Com um investimento total até agora de 57 milhões de euros decididos diretamente pelos cidadãos traduzidos em 241 projetos concretizados, ou a concretizar, o OP Cascais “é hoje uma referência não apenas em Portugal, mas também um modelo de participação democrática que inspira cidades em todo o mundo. O nosso exemplo está a ser procurado e replicado, e isso enche-nos de orgulho”, destacou ainda José d’Almeida.
CMC | FH