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Biblioteca de Artes Performativas Carmen Dolores
“Em três pisos de um dos mais icónicos edifícios do estilo modernista, o edifício Cruzeiro, a Biblioteca de Artes Performativas Carmen Dolores”, hoje inaugurada, reúne-se “o grosso das bibliotecas sobre artes performativas em Cascais, a Biblioteca da grande Carmen Dolores, a Biblioteca do Teatro Experimental de Cascais, a Biblioteca da Escola Profissional de Teatro de Cascais e também parte substancial da Biblioteca José de Matos-Cruz, neste caso vocacionada para o cinema”, explicaria João Miguel Henriques, responsável pelo Arquivo Histórico Municipal de Cascais.
Trata-se de uma biblioteca circular, de três pisos, em que todo o acervo é exposto nas prateleiras que forram as paredes do espaço circular e também a toda a escada central em caracol. Tem um tema condutor, a arte performativa e servirá as diversas escolas de artes performativas do antigo edifício Cruzeiro, agora designado Academia de Artes do Estoril.
Na cerimónia de inauguração, Rui Veres, filho de Carmen Dolores, agradeceu a homenagem da autarquia à sua mãe, falecida em 2021 mas, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, corrigiria: “Se verdadeiramente alguém tem de agradecer a alguém é a Câmara Municipal de Cascais à família de Carmen Dolores por ter feito a doação”, de um acervo que integra o pecúlio da biblioteca.
De resto, adiantaria Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, “as peças começam a encaixar todas na perfeição”. E explicaria: “O presidente Carlos Carreiras, que investiu aqui muito da sua vontade, queria recuperar este edifício e, quando pensou no modo como deveria funcionar, instalando aqui as artes performativas, naturalmente que aqui teria de ficar uma biblioteca dedicada à atriz Carmen Dolores”. E por isso, acrescentaria, “nessa linha estratégica para a cultura este é um dia de particular regozijo, porque é o fecho de uma abóbada concebida para aqui recolher todas as manifestações de artes performativas”, disse.
CMC/HC/MC/LB