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Apresentação do plano de medidas do Governo para migrações






















Esta segunda-feira, 03 de junho, decorreu a Cerimónia de apresentação do plano de medidas do Governo para as migrações, na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, esteve presente, juntamente com a vereadora Carla Semedo e um alargado número de membros do governo.
Princípios como: imigração regulada através de um sistema de fiscalização; fixar talento nacional através da atração de imigrantes profissionais qualificados ou jovens estudantes; envolvimento das autarquias e sociedade civil, foram alguns dos pilares do governo na elaboração da política de migrações.
“Portugal não deve, e não vai fechar a porta a quem procura uma oportunidade”, afirmou o Primeiro Ministro português, Luís Montenegro, na abertura da sessão, acrescentando que “nós precisamos de pessoas, em Portugal, com vontade de nos ajudar a construir uma sociedade mais justa, mas também não podemos ir pelos extremos… não vamos deixar as pessoas ao abandono, sujeitas, muitas vezes, a redes criminosas”. Montenegro mostrou-se preocupado face às más condições em que a maioria dos migrantes vive, em Portugal, salientando que esta nova regulamentação vem ajudar a cuidar dos seres humanos, dando-lhes dignidade.
Ao longo da sessão, o plano de novas medidas do governo face a este tema, foi apresentado por António Leitão Amaro, Ministro da Presidência, que reiterou a importância e seriedade do mesmo. Disse “devemos assegurar que o nosso futuro é sustentável, é humano, é digno, que tratamos bem quem recebemos. Temos regras para que o possamos fazer bem. Não somos anti ninguém, não estigmatizamos cidadãos, e só através de políticas de imigração eficazes é que conseguimos que o país sinta que tem um fluxo moderado, para resolver os problemas que enfrenta.”
Durante a apresentação, tanto o Primeiro Ministro, como o Ministro da Presidência, deixaram claro que, os índices elevados de migrantes presentes em Portugal, em nada se relacionam com os níveis de crime e violência. Complementaram ainda que as regras anteriormente em vigor continuam a atuar face aos migrantes já presentes no país, e a nova regulamentação apenas recairá sobre novas imigrações.
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