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A terra tremeu em Cascais
























































E se um sismo nos surpreendesse? Saberia o que fazer? Esta é uma hipótese já muito falada, que sabemos da forte, e certa, possibilidade que, um dia, sem aviso prévio, irá ocorrer. Não sendo o objetivo de lançar o pânico à população, é importante sensibilizar a comunidade para esta eventualidade e informar a população quais os procedimentos a ter, quando e se tal suceder. Este foi o mote para a iniciativa da Associação de Moradores da Urbanização (AMU), em São Domingos de Rana, ao dinamizar um exercício de sensibilização ao risco sísmico. “Esta ação de sensibilização vem no sentido de adaptarmos os comportamentos, percebermos, lidar, de alguma maneira, uns 10% do que é que seria essa realidade e percebermos também como é que seria a nossa resposta, da nossa família, dos nossos animais, como é que seria a resposta dos nossos vizinhos?”, indagou Zeca Duarte, presidente da AMU, que acompanhou, a par e passo, a ação.
A iniciativa decorreu hoje, dia 19 de maio, no Parque Urbano de Outeiro de Polima, tendo contado com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e, naturalmente, todas as forças de intervenção, de segurança e municipal. “Todos os presidentes de Câmara, em Portugal, são os responsáveis pelo sistema de proteção civil no seu próprio concelho e, por isso, eu não podia deixar de estar aqui, num domingo de manhã, mas para também assistir a todo este simulacro, que são aquelas coisas que nós esperamos que não aconteçam, mas quando acontecem têm que estar, quer a Proteção Civil municipal, especialmente os Corpos de Bombeiros, quer também as próprias populações, sensibilizadas e preparadas para responder, porque se salvam vidas”, adiantou Carlos Carreiras, após o exercício de simulação. O relógio marcava 11h00 quando soaram as sirenes, durante um minuto, e os presentes procederam aos passos que lhes foram indicados a ter, na eventualidade de um sismo. Abaixar e proteger numa zona segura. Os moradores que assistiam nas suas casas, foram convidados a acompanhar os passos. Volvidos os 60 segundos, aguardaram outro minuto, com o objetivo de perceber se uma réplica sísmica poderá ocorrer. Na eventualidade de viver uma experiência destas na sua casa, num prédio, os moradores foram aconselhados a, ao fim de 1 minuto, fechar a água, a luz e o gás, ter um kit de sobrevivência e, ordeiramente, sem utilizar os elevadores, sair de casa e dirigirem-se à rua.
O exercício foi um sucesso, bem acolhido pelos moradores e pela autarquia. “É de evidenciar que todos nós somos agentes de Proteção Civil. A Proteção Civil não é uma coisa estranha que diz só respeito aos Bombeiros, à Polícia, à Proteção Civil Municipal. Não. Todos nós somos agentes de Proteção Civil e, por isso, temos que estar preparados em cada momento para poder responder da melhor forma. É isso que hoje se vai treinar aqui com este simulacro”, adiantou Carlos Carreiras, no evento que também contou com a participação e presença de Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, e de Carla Semedo, vereadora com o pelouro da Ação Social na autarquia.
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