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Arquivo de Cascais um marco na divulgação do património


















A 15.ª Revista do Arquivo de Cascais é, nas palavras da Professora Dr.ª Helena Gonçalves Pinto, a quem coube a apresentação da obra, “um marco importante na estratégia de divulgação do património cultural de Cascais”. É um documento, acrescentaria, “sobre memória do território do concelho de Cascais” que contém nove textos científicos e cuja coordenação marca “uma etapa nova num percurso de aprofundamento do saber e de interação com as diferentes e diversas áreas científicas”, referiu Helena Gonçalves Pinto.
Desde os domínios da “Arqueologia, a História, a Arquitetura, o Urbanismo, a Sociedade e o Turismo” são saberes que se conluiem para “determinar as origens e a ocupação do território, a organização da sociedade e o modo de vida” disse.
A obra foi hoje lançada na FNAC do Cascais Shopping e contou com a presença dos seus autores e também do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a perenidade deste trabalho que se iniciou nos anos 80 do século passado, com o lançamento da Revista n.º 1, apesar de, entretanto, terem passado pela autarquia seis presidentes que, referiria, “deram o melhor de si ao dedicaram parte das suas vidas a uma função de responsabilidade pública”, cumprindo um desígnio importante como este, o do levantamento e de divulgação do património de Cascais, “material e imaterial”, numa linha de continuidade, o que não é comum em Portugal, acrescentaria Carlos Carreiras.
João Miguel Henriques, historiador da autarquia, salientou o conjunto de investigadores envolvidos nesta obra: “Pela primeira vez um conjunto de investigadores apresentam estudos fundamentais para a reconstituição da nossa memória enquanto coletividade, num ano em que se comemoram os 660 anos da Vila de Cascais”.
João Miguel Henriques destacaria o Professor José de Encarnação, Dr. Guilherme Cardoso, Carmen Pereira, Ana Cristina Antunes, Francisco Mata Pereira, Carlos Miguel Ferreira, Francisco Franco de Sousa, António Francisco Arruda Cota, Ana Gaspar, Luís Pereira e Olga Bettencourt”, mas também Maria Conceição Santos, coorganizadora, a Designer Sara Gonçalves e o fotógrafo João Pedro Cipriano.
De entre os artigos publicados, João Miguel Henriques destacou o texto científico sobre a recuperação que tem vindo a ser feita ao nível da documentação preservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, visto que desde 2012 com o restauro do Foral, a autarquia tem levado avante esta política de preservar nas melhores condições a sua documentação de conservação permanente, dois artigos sobre história da arquitetura que vêm trazer informações sobre alguns arquitetos menos conhecidos mas com obra absolutamente fascinante para a compreensão da nossa histórias e, no âmbito da História do Desporto, a primeira síntese sobre a história do ténis em Cascais, sendo que o primeiro desafio público entre portugueses foi travado em 1882 no Sport Clube de Cascais, onde hoje funciona o Museu do Mar D. Carlos I.”CMC/HC/NH/PM