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Cascais vai receber voos Executivos e menos poluentes

Todos os Voos Executivos e de preferência movidos a energia elétrica, vão passar a aterrar em Cascais.

O Aeroporto de Cascais, em Tires, vai receber, muito em breve, 100% dos voos Executivos, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal de Cascais depois da primeira reunião do Grupo de Trabalho, que irá promover a transferência dessa valência do Aeroporto Humberto Delgado.

No final da reunião, que contou com a presença de João Galamba, Ministro das Infraestrutura, Carlos Carreiras anunciaria também a determinação da autarquia em fixar junto do aeroporto uma universidade vocacionada para formação na área da aviação, lembrando a referência de Cascais no plano da formação de pilotos através de simuladores de voo, bem mais amigos do ambiente”, referiu: “Estamos a fazer tudo para colocar aqui um polo universitário e de formação profissional nas áreas da aviação, e já temos aqui uma central de treino de pilotos por simuladores. Vamos ter agora um Congresso Mundial [que decorre no próximo mês de novembro no Centro de Congressos do Estoril] e que receberá os grandes operadores e empresas da indústria aeronaval.

Carlos Carreiras disse ainda que a autarquia irá procurar “garantir para Cascais uma base maior de simuladores”, uma área de formação assente em nova tecnologia “bem mais amiga do ambiente” e que “tem sido montada em cooperação com a própria TAP”.

Tecnologia inovadora e descarbonizada
Outra das novidades, anunciada pelo autarca e confirmadas pelo ministro João Galamba, seria a preparação do Aeroporto de Cascais para receber aeronaves movidas a energia elétrica, hoje já eficaz no segmento de voos de curta duração, garantindo João Galamba que os aeródromos mais pequenos no interior do país irão ser também preparados para receberem esses voos.

“Estamos a trabalhar, junto com o Ministério do Ambiente e iremos pedir à ANAC para tomar todos os procedimentos necessários para certificar todos os aeródromos do interior, nomeadamente onde temos os voos da concessão que faz o serviço de Bragança, Vila Real, para serem  qualificados e preparados para receber aviação elétrica, que tem fortes limitações em longas distância, mas é perfeita para voos de curta duração como são muitos daqueles que usam nomeadamente o aeroporto de Cascais”, disse João Galamba.

Segundo o ministro, “uma vez que a aviação já paga taxa de carbono” o Executivo prepara-se para “usar parte dessa receita para fazer os investimentos necessários em cada um dos aeródromos preparando-os para a aviação elétrica, nomeadamente dotando-os de carregadores para aviões, e tornar Portugal, e sobretudo estas rotas e estes aeródromos, num local para testes e experiências piloto”.

Escolas de voo vão ser transferidas para aeródromos no interior
Carlos Carreiras garantiria também que nesta transformação do aeroporto de Cascais as escolas de voo que operam em Tires vão “gradualmente” sair para aeródromos do interior, uma forma de transferir esta área, e tudo o que representa em matéria de economia local, para o interior do país.

E, se o investimento das obras em curso, Torre de Controlo, Aerogare e Quartel dos Bombeiros, que se prevê estejam prontas no final de 2024, representam um investimento de 7 milhões euros, “totalmente garantidos pela autarquia”, Carlos Carreiras acredita que, “dependendo da ambição do governo relativamente ao crescimento do Aeroporto de Cascais, no decorrer do trabalho desta comissão que hoje se iniciou, o Governo também encontrará formas de canalizar para Cascais investimentos, no âmbito dos que têm que ser realizados ainda antes do novo aeroporto de Lisboa, em coordenação com todo o sistema aeroportuário nacional”.

Carlos Carreiras lembrou e o ministro garantiu, que as obras de um nó de ligação do aeroporto de Cascais à A5, já há muito projetado, irá finalmente ser desbloqueado, assim como “um corredor de bus que ligará aquele aeroporto de Voos Executivos, a Lisboa e que se pode prolongar para a área norte da cidade”, disse o autarca.

As vizinhanças do novo aeroporto

Carlos Carreiras sustentaria que os moradores vão ter menos poluição sonora e do ar. “Estamos a tratar de uma área de génese ilegal que já foi contruída sabendo que estava aqui o aeródromo. Mas o que sempre manifestamos foi disponibilidade para, em limite, comprar as casas daqueles que não se querem manter aqui e, depois, há um conjunto de medidas que nós também estamos disponíveis para suportar, que tem a ver com a diminuição dos níveis de ruído nomeadamente com a implantação de vidros duplos”. Aliás, garantiria Carlos Carreiras: “Já compramos algumas casas aqui à volta do aeródromo”. CMC/HC/PR/LB

Cascais Digital

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