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O futuro da leitura e do livro em papel discutido em Cascais

1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes é uma oportunidade de partilha de conhecimento e experiências

Foi há já 70 anos o lançamento da primeira Biblioteca Itinerante do país, quando, em 1953, José Branquinho da Fonseca, conservador da Biblioteca do Museu Condes de Castro Guimarães, decidiu fazer circular por Cascais um carro-biblioteca. Para assinalar a data, a Câmara Municipal de Cascais organizou o 1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes do Distrito de Lisboa, a decorrer esta segunda-feira, 19 de junho, no Centro Cultural de Cascais.

“Esta é uma data bonita de comemorar a qual queremos partilhar com toda a comunidade, daí que tenha surgido a ideia deste Encontro que é também uma viagem que permite olhar para o passado e perceber a nossa génese, ver o que está a ser feito em outros concelhos e perspetivar os desafios que este novo mundo nos traz”, afirmou Carla Santos, Chefe de Unidade de Gestão de Bibliotecas Escolares da Câmara Municipal de Cascais.

O serviço da biblioteca itinerante de Cascais teve grande sucesso, levando a missão de promover a leitura e o livro a todos os cantos do concelho, numa época em que muitos cidadãos não tinham acesso a livros. O carro-biblioteca funcionou até meados dos anos 90, altura em que se suspendeu a atividade. Em 2017, uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, devolveu ao município a Biblioteca Itinerante – BIC, que desde então circula pelas escolas e parques urbanos do concelho.

“Os desafios agora são outros, num mundo diferente, dominado pelo digital”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do Encontro que contou com a presença de técnicos de outros concelhos do distrito de Lisboa. “Temos que reinventar o conceito dentro do espírito de promoção da leitura, agora dos livros físicos em papel”, salientou Carlos Carreiras, destacando o sucesso que tem sido a BIC quer nas escolas que não têm biblioteca própria, quer nos parques urbanos, locais que também convidam a (re)aprender o prazer de ler um livro.  

Para Ana Alves Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais da Informação e Documentação (BAD), “estes encontros são muito importantes para criar comunidade, é uma oportunidade excelente para os profissionais da área se encontrarem pessoalmente, trocarem ideias e daí surgirem novos projetos”.

Até ás 16h00 desta segunda-feira pode ver, junto à Casa Sommer, uma das primeiras carrinhas-bibliotecas que pertenciam à rede de BI promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian, assim como as mais modernas que atuam nos diversos concelhos do distrito de Lisboa.

Saiba mais sobre este 1º Encontro de Bibliotecas Itinerantes AQUI

 

Cascais Digital

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