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Tomada de posse da Distrital da SEDES Lisboa






















O Centro Cultural de Cascais recebeu, esta quarta-feira, a cerimónia de tomada de posse dos membros da direção da nova Distrital da SEDES Lisboa – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Esta entidade vai ser presidida pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.
“A cultura da SEDES é a cultura de um Portugal melhor. Esta associação faz um trabalho constante para promover a prosperidade do nosso país e a melhoria de vida dos cidadãos”, referiu Miguel Pinto Luz.
A cerimónia de tomada de posse foi precedida pelo debate “Habitação em Portugal no século XXI”, que abordou a grave crise na habitação no país, problema que está a ser agravado pela subida contínua dos valores das casas, das rendas e das taxas de juro. Moderado por Miguel Pinto Luz, o debate teve como oradores António Ramalho (ex-CEO do Novo Banco), Fernando Santo (ex-Bastonário da Ordem dos Engenheiros), Vítor Reis (ex-Presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) e Vera Gouveia Barros (membro do Observatório SEDES Sustentabilidade e Equilíbrio Intergeracional). Discutiram-se várias políticas do passado e do presente, assim como se colocaram em cima da mesa estratégias que poderão ajudar a mitigar a crise habitacional existente em Portugal.
O encerramento do evento foi feito pelo presidente do Conselho Coordenador da SEDES, Álvaro Beleza, e pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.
“Acompanho a SEDES há mais de 50 anos. Esta associação é um ponto de encontro, de reflexão e de diagnóstico, tendo formado quadros políticos do nosso país com capacidade de tomada de decisão”, afirmou Carlos Carreiras.
De destacar, a sentida homenagem feita a um dos sócios e dirigentes da SEDES, o gestor e político Alexandre Patrício Gouveia, falecido em março, aos 70 anos de idade.
Sobre a SEDES
A SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social foi constituída em 1970. O projeto surgiu num período de rápidas mudanças económicas, que coexistiam com graves desequilíbrios socioeconómicos e bloqueamentos políticos estruturais. O diagnóstico e a proposta da SEDES inseriam-se neste contexto, vendo-se esta associação como uma escola de cidadania. As suas tomadas de posição e análises políticas constituíram referências para a comunicação social e traduziram o pluralismo das intervenções e o respeito pela diversidade política aos seus membros. Um trabalho que continua a ser desenvolvido pelas várias delegações da SEDES existentes em Portugal.
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