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Cascais – Capital Europeia da Juventude 2018: Agora o livro
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Foi esta quinta-feira, 9 de junho, apresentada a obra "Cascais - Capital Europeia da Juventude 2018". O lançamento do livro, na Casa Sommer , contou com a presença de muitas das personalidades que tiveram envolvidas diretamente com a candidatura de Cascais 2018 e, posteriormente, na concretização da melhor Capital da Juventude de sempre. Para além do Presidente da Câmara Municipal de Cascais e do autor do livro João Fortes Rocha, a apresentação esteve, ainda, a cargo da Comissária para Cascais 2018, Catarina Marques Vieira.
“O livro ambiciona perpetuar a memória de Cascais – Capital Europeia da Juventude 2018, e servir como um guia de referência e inspiração para futuras iniciativas e políticas de juventude, explorando a experiência e o saber acumulado pelo município nas áreas do planeamento e da organização de grandes eventos, nacionais e internacionais”, explica João Fortes Rocha.
Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal, Cascais 2018 foi "um marco muito importante que pelos valores, princípios e práticas, pelo que se conseguiu desenvolver a nível do ambiente, da cultura, da coesão social e territorial tornou-se um património imaterial do concelho" e agora esta iniciativa de João Rocha que foi sub-comissário da Capital Europeia da Juventude 2018, "tornou-se um património material de Cascais".
"A Capital Europeia da Juventude não acabou em 2018, deixou sementes e inspiração aos nossos jovens, melhor capacidade de se organizarem e levou os jovens de Cascais a sentirem orgulho no seu concelho", referiu, ainda, Carlos Carreiras.
As organizações de juventude de toda a Europa instituíram o título Capital Europeia da Juventude em 2009, tendo declarado que este deverá ser atribuído a uma cidade europeia pelo período de um ano, durante o qual é dada a oportunidade a essa cidade de mostrar, por meio de um programa multifacetado, a sua dinâmica na área da juventude. Assim, a cidade anfitriã realiza eventos e projetos destinados a demonstrar o papel ativo e essencial que os jovens e as organizações juvenis podem desempenhar na sociedade.
Como se pode ler no próprio livro: “Cascais materializou como ninguém o espírito desta iniciativa, tendo em conta que é um exemplo na implementação de novas ideias e projetos inovadores para a inclusão e participação ativa dos jovens na sociedade, assim como pela sua diversidade cultural, relacionada com a história da própria vila”.
Ao longo do Cascais 2018, foram realizados mais de 25 projetos internacionais e centenas de projetos locais, envolvendo 95 nacionalidades e todas as escolas do concelho. Por isso, para o vereador da Juventude na época, Nuno Piteira Lopes, "a Capital Europeia da Juventude não acabou em 2018. A magnitude deste evento, por aquilo que nos deu e ensinou, será sentida, para sempre, nas nossas vidas e na vida de Cascais”.
Este livro é um repositório de memórias, mas também um guia para o futuro. E se vem demonstrar que “Cascais foi definitivamente uma verdadeira Capital Europeia. Chamou a atenção das partes interessadas de toda a Europa e passou, inclusive, as fronteiras europeias”, nas palavras de Rita Jonusaite, do Fórum Europeu da Juventude, ele também é uma chamada de atenção, não só para o que foi feito em 2018, quando Cascais se tornou “um centro indispensável para a construção de novas políticas de juventude”, mas também para o muito que há a fazer no estabelecimento de um diálogo entre todas as gerações, onde a juventude tem e terá sempre um papel preponderante no desenhar do futuro para um concelho que ser quer coeso e onde todos têm o seu lugar e o seu papel.