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A Paz em tempo de Guerra

O presidente da Câmara Municipal de Cascais falou aos alunos da Ibn Mucana de democracia, de paz e de solidariedade, assinalando a semana do Patrono da escola.

Quem entrasse esta manhã, de 4 de abril, na Escola Secundária Ibn Mucana daria conta dos sinais de que algo de especial ali se passava. No recreio da escola a fila para o algodão doce e para as pipocas era bem concorrida, mas a manhã teria um momento especial dentro da Casa das Artes aonde se encontram expostos alguns trabalhos de artes plásticas dos alunos do 7 e 8.º anos, diversas composições subordinadas ao tema autorretrato e uma amostra de tapeçarias produzidas pelos alunos, sob o tema da paz, tema escolhido para esta comemoração da semana do patrono da escola.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras foi o convidado para uma palestra, desta vez subordinada ao tema “A Paz”, ou talvez melhor, a importância da Paz em tempo de Guerra.
E, perante um auditório repleto de alunos, Carlos Carreiras começou por lembrar a importância da próxima comemoração do 25 de Abril, sobretudo perante um público para quem aquele momento histórico é distante, já que nasceu em plena democracia.
Mas o discurso caminhou pelos valores da democracia, designadamente o do respeito pela dignidade humana que a guerra tão mal trata. E, a propósito de guerra, da que decorre na Ucrânia, Carlos Carreiras falou de solidariedade, outro valor da democracia, que a comunidade de Cascais vem manifestando, designadamente com os refugiados ucranianos, através de ações de voluntariado enquadradas num programa organizado e promovido pela autarquia.
O público era jovem, interessado no assunto, mas também preocupado com a guerra, por isso o autarca tentou “transmitir aos jovens que”, apesar das preocupações “há lugar à esperança”, valorizando a experiência que estes momentos proporcionam designadamente consolidando valores de cidadania, de solidariedade, de respeito pelos outros.
“Trata-se de uma geração que levou dois anos de pandemia, e leva agora com todo este processo da Guerra. São potenciais fatores de desestabilização em cidadãos que ainda não têm a sua formação consolidada”, diria Carlos Carreiras.
O autarca falou do que a autarquia vem fazendo, quer durante o período de pandemia, quer agora no apoio aos refugiados ucranianos, sem deixar de referir que “há sempre razões para ter esperança, desde que haja capacidade para não se perderem os valores do humanismo. E a audiência parece ter apreciado”, concluiria. HC/BN/LB/CMC

Cascais Digital

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