Cinco escolas do concelho recebem “Selo Protetor” da CPCJ

Colégio Senhora Boa Nova, Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, Salesianos do Estoril, Escola Internacional St Dominic's e St. Julian's School. Estas são as cinco escolas do concelho - três da rede pública e dois estabelecimentos de ensino privados - que receberam hoje, 16 de março, o “Selo Protetor” da Comissão Nacional Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CPCJ) e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais (CPCJC).

A distinção significa que as entidades têm o foco nos direitos das crianças, criando metodologias pró-ativas de promoção desses mesmos direitos e sua proteção. A nível nacional foram atribuídos 48 selos, sendo que Cascais foi o concelho com o maior número de candidaturas a este distintito aprovadas em 2021. Por isso, a cerimónia de entrega do “Selo Protetor” teve lugar no auditório da Boa Nova, no Estoril, durante esta tarde. 

Atribuído por um período de dois anos sucessivos este pode ser considerado um selo “por amor e por interesse”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Ou seja, o selo que visa distinguir as entidades com competência em matéria de infância e juventude (ECMIJ) e que implementem boas práticas ao nível da promoção dos Direitos da Criança é uma preocupação acrescida com a salvaguarda dos interesses dos mais novos a pensar também no futuro da comunidade: “Os nossos mais jovens cidadãos são um bem cada vez mais escasso e vão ter um valor fundamental na nossa própria existência”, reforçou o autarca.

“São cinco as escolas do concelho que este ano recebem o selo protetor por estarem a cumprir os objetivos”, salienta Carla Semedo, vereadora na CM Cascais, para quem "a promoção, proteção e defesa dos direitos é um tema caro, principalmente quando existem muitas crianças cujos direitos continuam por acautelar". Carla Semedo defende que "importa haver uma ação concertada entre as entidades com intervenção em matéria de infância e juventude de modo que se incorporem modelos preventivos de maus tratos e mais protetores", ou seja, em poucas palavras: "Temos que ser mais proativos. O selo protetor pode constituir-se como a bússola que todos queremos seguir para promovermos direitos e protegermos todas as crianças".

No total foram entregues esta tarde 48 selos protetores a entidades de todo o país, sendo que, além das escolas hoje reconhecidas no concelho de Cascais, foram ainda outras quatro entidades locais distinguidas com este símbolo: o Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo, em S. Domingos de Rana, o Centro Social e Paroquial de São Vicente, em Alcabideche, a Associação de beneficência Luso Alemã (ABLA), em Carcavelos-Parede, e o Colégio “Os Maristas” de Carcavelos.

Objetivos do "Selo Protetor"
• identificar e disseminar boas práticas;
• garantir um ambiente seguro as todas as crianças e jovens;
• capacitar as ECMIJ para uma atuação com base nos princípios da governação integrada, assentes em modelos colaborativos: liderança, participação, comunicação e avaliação. 

Esta é uma iniciativa promovida pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) em parceria com Fórum para a Governação Integrada. A Comissão de Proteção de Crianças Jovens de Cascais (CPCJC) acompanhou este projeto desde o início e tem vindo a divulgar e apoiar as candidaturas ao “Selo Protetor.”

Saiba mais sobre o "Selo Protetor" aqui