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GNOZE ao vivo no Forte de São Jorge de Oitavos
Constituída pelos músicos Carlos Sanches (guitarra portuguesa), João Neves (piano), Ricardo Gaspar (viola d'Arco) e Mick Trovoada (percussões), a banda viaja pelos sons do jazz, clássico e world music, a partir da sonoridade inconfundível da guitarra portuguesa, oferecendo um espetáculo “cujas composições e improvisos dão ao público a possibilidade de assistirem a "um universo sonoro“, viajarem pelas terras da Lusitânia, onde as vivências de um povo se partilham com outras gentes, tendo como especial atenção a vida de Viriato, o Herói Lusitano”. Neste concerto, Ricardo Gaspar será substituído pela violinista Inês Vieira.
O espetáculo tem entrada livre.
Reserva de lugares e mais informações pelo telefone: 214815949.
https://www.facebook.com/ProjectoGnoze
Sobre os músicos
Carlos Sanches (guitarras portuguesa e semiacústicas)
Estudou guitarra Jazz/Blues no Hot Club de Portugal. Especializou-se nesta área em França e Alemanha, onde estudou com Chet Atkins, Marcel Dadi, Cecil Taylor e John Abercrombie. De regresso a Portugal prosseguiu os estudos em piano, na Academia dos Amadores de Música e Conservatório Nacional. Nos últimos anos tem-se dedicado à investigação musical e formado grupos onde funde instrumentos de vários países, bem como estilos étnicos com a guitarra portuguesa. Tem tido a oportunidade de apresentar o seu trabalho por toda a Europa.
Inês Vieira (violino)
Concluiu o Curso Complementar de Violino e o Curso Complementar de Piano como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2001 licenciou-se em Violino pela Escola Superior de Música de Lisboa na Classe de Violino do professor Gareguin Aroutionian. Foi artista convidada para reforço de várias orquestras nomeadamente da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra Calouste Gulbenkian e é membro da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Orquestra de Câmara do Atlântico. Em 2004 concluiu o Suzuki Training for Suzuki Violin pela Roosevelt University de Chicago. Foi professora convidada da Escola Portuguesa de Moçambique para realização de masterclasses. Em Janeiro de 2008, implementou um projeto musical com base no violino para crianças desfavorecidas na Ilha de S. Vicente (Cabo Verde) culminando com um concerto para as entidades governamentais do país. É professora no Conservatório Regional de Setúbal deste 1999, sendo atualmente Delegada do Grupo de Cordas e a Diretora Artística dos Paganinus com o qual fez digressão aos Estados Unidos e ao Brasil. Toca regularmente com vários artistas destacando-se Tito Paris, Paulo Flores, Matias Damásio ou Yuri da Cunha, com os quais realizou tournées por Cabo Verde e Angola.
João Neves (Piano e Teclados)
Frequentou aulas de órgão e piano. Depois de algumas experiências em bandas de garagem, em 1989 participou numa banda de “covers” para tocar em bares. Mais tarde, em 1998, integrou a banda suporte de Pedro Miguéis, como teclista, fazendo 3 épocas de tournées nacionais, com mais de 100 espetáculos ao vivo e várias passagens pela televisão. Em 2003, iniciou os INOX, um projeto de originais com inspiração no Blues. Em 2005, foi editado pela Metrosom o CD com o nome “Almad’Blues. Após alguns encontros esporádicos e brincadeiras músicais, desde 2003, juntamente com Carlos Sanches, decidem produzir um CD de música alternativa, finalizado em 2007 e lançado em 2010. Com nome de Olisipo este CD é a apresentação dos Bouquet of Music. Entre 2010 e 2011 participou na formação Lindu Mona como teclista. Participou ainda no projeto Discantus, num tributo a António Variações que se realizou no Teatro Maria Matos, como pianista na banda suporte da cantora Ariane, como teclista na Banda Sounk (Casino de Lisboa), como pianista no Projeto 25 de Abril Sempre com Vitor Sarmento e Miguel Jordan.
Mick Trovoada (Percussões)
Como percussionista, tem colaborado com várias figuras do panorama musical nacional e internacional, entre elas Sara Tavares, Bonga, Ildo Lobo, Vitorino, Sérgio Godinho, o grupo
Cool Hipnoise, Fernando Girão, Lura, Bana, Tito Paris, Paulino Vieira, Nancy Vieira Valdemar Bastos, , Mariza, Sérgio Godinho, Zélia Duncan, Cássia Eller, Carlos Martins, Janita Salomé, Filipa Pais, Victor Gama e o seu projecto Pangeia. Formou vários projetos dos quais se destacam o Marincongas e o Ngoma Makamba. Com Ngoma Makamba, Mick atuou na EXPO’ 98 ao lado prestigiado saxofonista japonês Sadao Watanabe. Começa aqui a conquista do público japonês, que se traduz, nos seguintes anos em participações em diferentes espetáculos, como o Concerto de Natal em Tóquio (ainda em 1998) e a Abertura do Mundial de Futebol em Niigata, em 2002; em aparições em programas televisivos japoneses; e em tournées não só pelo Japão como também por Hong Kong, Malásia, Singapura e Taiwan. Ainda com este projeto integrou, em 2002, a Europe Toyota Jazz Tour, fazendo concertos pela Holanda, Bélgica e França.
Em 2004 participou no North Sea Jazz Festival, na África do Sul e, em 2007, no festival Cineport (em João Pessoa, no Brasil), onde atuou em duo com Filipe Santos em representação de São Tomé e Príncipe. Em Portugal, Mick Trovoada integrou várias iniciativas, sendo as mais recentes os IV e V Workshops de Música de Cascais, dos quais foi coordenador; o Espetáculo Mãe d’Água; a peça de teatro Planeta Maravilha, sobre os Direitos das Crianças; a Missa Étnica para a Paz, de Lorenz Maierhofer; o projeto Lisboa Mistura 2007; o projeto Beja Fado-Morna com o fadista Hélder Moutinho e a cantora cabo-verdiana Maria Alice.