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Carlos Carreiras confiante na modernização da Linha de Cascais e abertura de corredores rápidos na A5

Para Cascais é “absolutamente estratégico ter linha ferroviária a funcionar como deve ser”, considera Carlos Carreiras.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais afirmou hoje, durante uma conferência sobre Mobilidade Sustentável e Ferrovia, que, até aqui, o papel do comboio tem sido o de “papel de embrulho”, numa alusão à ausência de investimentos e ao estrangulamento da Linha de Cascais.

Carlos Carreiras, que participava num webinar com o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e com o seu homólogo de Loures, Bernardino Soares, sustentou a afirmação explicando que todos sempre consideraram o transporte ferroviário muito importante, mas que sucessivos governos foram sempre “embrulhando”, não encontrando uma solução para resolver a decadência e o estrangulamento da linha de Cascais.

“A orgânica do governo não favorece o ecossistema de ofertas de transporte público, por estar dividida entre os ministérios do Ambiente e das Infraestruturas”, reiterou, sublinhando: “Desde que o atual ministro das Infraestruturas assumiu a pasta, que inclui a ferrovia, as coisas tem vindo a acontecer de acordo com o planeamento e expetativas que tínhamos. Para Cascais é absolutamente estratégico ter uma linha ferroviária a funcionar como deve ser”.

Carlos Carreiras considera ser uma injustiça acrescida Cascais não ter uma linha ferroviária a “funcionar como deve ser”, porque isso retira competitividade e atratividade ao concelho.

Sobre o ministro Pedro Nuno Santos, disse ser alguém que “apanhou o processo e entendeu bem o seu peso e importância”, adiantando: “neste momento, com o que está a decorrer, estou perfeitamente tranquilo que o ministro Pedro Nuno Santos e a sua equipa não deixarão de colocar o interesse efetivo na linha de Cascais”.

O Presidente da Câmara de Cascais disse recentemente acreditar que ainda com este Governo será possível alcançar um acordo para os investimentos que considera urgentes na linha de Cascais. Em causa estão obras na infraestrutura e a criação de duas faixas para transporte público na A5.

Relativamente à criação de Corredores Rápidos de Autocarros na A5, o autarca voltou a manifestar a sua importância, para, entre outras coisas, “retirar carros da A5 e da própria cidade de Lisboa”.

“Não vale a pena fazer investimentos para aumentar a oferta de transportes públicos na cidade de Lisboa se não se travar a entrada diária de milhares de carros em Lisboa, em prejuízo dos concelhos vizinhos”, disse.

Por outro lado, a implementação deste corredor de transporte rápido rodoviário vai permitir corrigir desvios e erros de ordenamento do território e democratizar o acesso e a coesão social.

O secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, disse, na ocasião, que o projeto dessa via rápida na A-5 “está no nosso (Governo) horizonte e faz parte do pacote de negociação com a concessionária da A5”.

“Há espaço para esta solução e esse é um dos investimentos que faz parte da nossa negociação com a concessionária da A-5”, afirmou o governante, sublinhando que as negociações com esta empresa poderão ficar concluídas até ao final do primeiro semestre de 2021.

A conferência online sob o tema “Railway and sustainable Mobility” foi uma iniciativa do grupo Global Media moderada pelo jornalista Diogo Ferreira Nunes, do jornal “Dinheiro Vivo”.

Cascais Digital

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