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Diabetes: Cascais “combate” epidemia do século XXI.

Iniciativa inédita envolve instituições de saúde e comunidade educativa

Imagine que a Diabetes é um país. Imaginou? Sabe que seria o terceiro mais populoso do mundo, depois da China e da Índia? Só este número nos faz despertar para uma realidade que continua a ser desvalorizada.

Cascais sem Diabetes

Para combater esta realidade, a Câmara de Cascais, o Agrupamento de Centros de Saúde do Concelho de Cascais (ACES) e a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lançaram o projeto “Cascais sem Diabetes”.

Para Carlos Carreiras, este programa vai dar aos munícipes meios mais eficazes de prevenção e combate da doença e dotar os técnicos de saúde, de educação e os cuidadores formais e informais, de formação própria e meios que os habilitam a diminuir a curva de crescimento da diabetes no concelho.

O primeiro passo deste programa, que envolve diferentes entidades da saúde, da comunidade educativa e dos serviços municipais é proceder à avaliação do risco e à identificação das pessoas com diabetes e pré diabetes. Essa avaliação será efetuada nos centros de saúde, no hospital de Cascais e Tires, em farmácias, na rede de instituições de solidariedade e nas juntas de freguesia.

Na sequência desta despistagem o programa encaminha os munícipes consoante a avaliação. Os de risco alto e muito alto, depois de uma consulta numa unidade de saúde, em caso de confirmação do diagnóstico são encaminhados para a área do programa “Espaço Diabetes”, onde a par das terapias serão integrados num programa educativo, extensivo a familiares e cuidadores, para melhorar o controlo da patologia e a gestão do dia-a-dia.
 

Os munícipes com avaliação de risco acrescido seguem para a área “Cascais Mais Leve”, onde será ministrado um programa educativo de prevenção da diabetes, com duração de 6 meses.

Para os que apresentem um diagnóstico de baixo risco ou moderado, ou mesmo não se confirmando o diagnóstico, o programa promove a literacia em saúde, com informações sobre a patologia e indicações sobre a melhoria de hábitos de vida saudável.

Para José Manuel Boavida, da APDP “ a diabetes é como um incêndio florestal descontrolado que arrasa este pais e o mundo. E para ganhar esta guerra exige-se uma concertada para a sua prevenção”.

A formação de técnicos de saúde, cuidadores formais e informais na área da diabetes e um dos aspetos mais relevantes deste programa é garantir a formação de equipas escolares como resposta às necessidades das crianças com diabetes tipo 1, que abrange segmentos mais jovens da população e a formação em prevenção ao pé diabético.

A expectativa do lançamento deste programa não podia ser a melhor “que seja realmente um programa que sirva de exemplo para todo o país. É a primeira experiência de um trabalho integrado que vai desde a população, aos centros de saúde, às escolas …. São programas específicos para cada um destes sectores a partir da visão da prevenção e promoção da saúde e do cuidar dos doentes”, afirma, confiante José Boavida.

“A diabetes hoje é uma epidemia. E é transmitida pela cultura, pelos maus hábitos, pelos estilos de vida, por o que é a não valorização da doença”, conclui.



 

Cascais Digital

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