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Quem Tramou o Clima?

Um ciclo de palestras sobre as alterações climáticas no Museu do Mar

Nesta última sexta-feira de janeiro, o auditório do Museu do Mar D. Carlos, em Cascais, encheu-se para descobrir “Quem tramou o clima?”.

Integrada num ciclo de conferências que faz parte da programação do Museu do Mar, a palestra “Quem Tramou o clima?” pretende descodificar o que está por detrás das alterações climáticas:  

“A ideia é sobretudo passar a mensagem positiva do que cada um consegue fazer em termos práticos para diminuir o impacto das alterações climáticas”, explicou a oradora Luísa Aurélio, do Centro de Investigação Científica MARE.  

Se a maioria que ocupava as cadeiras eram jovens em idade escolar, entre os 15 e 18 anos, também uma assistência mais madura se fez notar. Em comum as mesmas preocupações: o ambiente que nos rodeia e o que fazer para o preservar.

É o caso de Fernando Inácio, reformado, assíduo frequentador do Museu do Mar que nos confessa ser um dos seus equipamentos favoritos. À pergunta sobre quais os comportamentos que integra na sua rotina com o objetivo de minorar as alterações climáticas, Fernando admite ter “alguns pesos na sua consciência” e que essa é uma preocupação que “está mais na cabeça do que na ação”. Não deixa, no entanto, de andar a pé e de reciclar o lixo como rotinas em prol de um melhor ambiente.  

 “Aprender mais sobre o que fazer e que faça mesmo a diferença” é a razão apontada por Fernando Inácio que o motivou a vir a esta palestra: “Ainda se faz pouquinho mas fala-se mais neste problema”, reconhece, acrescentando que “ Nós os mais velhos, agora, no café, em vez de futebol falamos mais nestas coisas”.

Também os mais jovens que assistiam à conferência reconhecem que podiam fazer mais em prol do combate às alterações climáticas e do ambiente.

À pergunta qual tinha sido o seu contributo hoje para a diminuição do impacto das alterações climáticas? Joana Vilar, 16 anos, a frequentar o 11º ano na Escola Val do Rio, não hesitou em responder: “ viemos a pé para o Museu, em vez de usarmos o autocarro”.

A reciclagem do lixo foi, todavia, a resposta mais frequente entre os jovens presentes, como uma atividade que já integraram no seu dia-a-dia.

Após as explicações científicas traduzidas numa linguagem mais simples, feitas pela oradora Luísa Aurélio, algumas dúvidas dissiparam-se, mas, muitas outras ficaram, certamente, por responder. Esta é uma matéria mais complexa do que parece, ainda que os meios de comunicação social e as redes sociais não cessem de falar sobre o assunto. "Só que por vezes não o fazem da melhor forma e de uma maneira pouco cientifica”, admitiu a bióloga do MARE.

Por isso a programação do Museu do Mar sobre esta temática é tão pertinente. Já que abrange um tipo mais alargado de público, extrapolando o contexto escolar. Este ciclo de palestras continuará, portanto, nos próximos meses.

Ver programação na Agenda Cascais 

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