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Reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta

No ano de 2019 Cascais teve 63 ignições que poderiam ocasionar outros tantos incêndios florestais.
Apesar deste número de ignições, estranha e extremamente, elevado, só se registaram, no decurso deste ano, sete fogos, dois florestais e cinco agrícolas, que foram prontamente combatidos e não tiveram consequências gravosas para o concelho.
 
Este dado foi revelado na reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta que decorreu no início da semana no Centro Cultural de Cascais e onde foi aprovado o parecer prévio ao Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios.
 
Num país onde geralmente se descura a planificação, Cascais contraria essa tendência. A afirmação é de Carlos Carreiras presidente do município, ao abrir a reunião do Conselho Municipal de Proteção Civil, onde foi aprovado o parecer prévio ao Plano Municipal de Emergência. Esta reunião antecedeu a reunião da Comissão de Defesa da Floresta.
 
Ali foi feito o balanço da atuação do serviço municipal de proteção civil que incluíram um conjunto de situações no âmbito da planificação que incluem, desde inundações, cheias, salvamentos marítimos, desabamentos, entre outros, bem como os alertas e exercícios para prevenção das ações a desenvolver em emergências tipificadas, como tremores de terra e tsunamis. Nestes alertas preventivos foram definidas as zonas potencialmente mais vulneráveis, as rotas de fuga e os modelos de atuação seja na época alta, ou baixa, tendo em conta os fluxos de visitantes e a ocupação das unidades hoteleiras, tanto em ocorrências noturnas e diurnas, ou durante a realização de eventos sazonais. 
 
Um dos aspetos essenciais referidos neste balanço, que escalpelizou as ações do ano de 2019, feito pela coordenadora da Proteção Civil de Cascais, foi a conetividade com a população e com as diferentes entidades envolvidas em todas as áreas de prevenção e atuação em casos de emergência salientando o envolvimento da população escolar, um dos exemplos destas ações segundo destacou foram também os exercícios designados “A Terra Treme”.
 
O Plano de Proteção Civil tem quatro eixos fundamentais. O primeiro dos quais é o diagnóstico da situação, seguindo-se a definição das estruturas adequadas, que em cada caso terão de ser atividades como, por exemplo, a polícia, os bombeiros, ou as de saúde e, finalmente as entidades públicas ou privadas que estão envolvidas na atuação com destaque para os serviços municipais de cada área. 
 
O presidente da Câmara informou ainda que está em negociações com as operadoras de comunicações para incluir serviços de alerta para os munícipes via sms.
Revelou igualmente que uma área com especial enfoque é o aproveitamento das tecnologias de informação para detetar e diminuir os tempos de reação às emergências. A rede de transportes públicos dotadas de instrumentos de comunicação são, entre muitos outros, meios de informação de ocorrências que percorrem todo o território concelhio, frisou Carlos Carreiras.
 
Está igualmente previsto implementar em conjunto com a Polícia Municipal, GNR e PSP o alargamento de serviços de vídeo vigilância que serão canalizados para um centro operacional. 
 
Carlos Carreiras colocou enfâse na prevenção salientando a necessidade de planificação rigorosa da parte de planeamento como forma de potenciar a eficácia das atuações, com vista à segurança de pessoas e bens.
 
 

Cascais Digital

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