A escola como sede de cidadania

A escola deve passar a ser também a “sede da cidadania, de uma cidadania ativa de direitos e deveres, uma escola de cidadãos informados e formados”, defendeu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.  

Carlos Carreiras falava na sessão de encerramento da oficina de formação "O Território como Recurso que Educa", uma das fases do Programa “Nós Propomos Cascais'19” dirigidos aos professores de diversas escolas do concelho de Cascais.

Antes da entrega dos diplomas aos professores que frequentaram esta formação, Carlos Carreiras sustentou a relevância deste programa como um dos processos para fazer chegar aos jovens de Cascais uma mensagem importante, a de que “devem exercer os seus direitos e obrigações, designadamente numa área”, a da gestão e ordenamento territorial, “em que há alguma iliteracia”. O autarca defendeu a ideia de que é através da escola, como sede de cidadania, que estes jovens cidadãos aprenderão a “tomar posse do território”.

A sessão que teve como tema “o Território como recurso que educa”, contou no painel de oradores com o presidente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, o Professor José Manuel Simões, a deputada Filipa Roseta, os Professores do IGOT, Nuno Marques da Costa e Ana Louro e o Arquiteto Vítor Silva, da Câmara Municipal de Cascais.

O Professor Nuno Marques da Costa revelaria, a propósito das questões da mobilidade, que na Área Metropolitana de Lisboa, com a redução do preço dos transportes públicos, o número de utentes que adquiriram o passe duplicou em novembro relativamente ao mesmo período do ano passado. 

O Projeto

“Nós Propomos” é um projeto implementado pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) que pretende promover nas escolas uma reflexão sobre o território que nos rodeia e como intervir. Nesta fase o Projeto “Nós propomos Cascais’19” é desenvolvido nas escolas de Cascais, em que os alunos, enquadrados pelos professores, procuram refletir sobre o território apresentando e defendendo projetos de intervenção para solução de problemas concretos identificados. Nesta fase, também os professores participam em ações de formação certificada promovida pela autarquia em articulação com o IGOT e com outras instituições.

Veja aqui o vídeo relativamente ao mesmo processo no Programa Nós Propomos de 2018. HC