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Repensar a A5 – medidas locais com impactos globais
Repensar a A5 – medidas locais com impactos globais
E se a Autoestrada que liga Cascais a Lisboa fosse uma alternativa para a sua mobilidade, permitindo-lhe circular sem os custos inerentes às intermináveis filas de trânsito? Este foi o desafio lançado à Faculdade de Arquitetura pela Câmara Municipal de Cascais, num protocolo assinado hoje, dia 28 de outubro. Na sua base, repensar a A5 como um elemento de restruturação e qualificação do território
Para Vítor Silva, Diretor do Departamento da Autoridade de Transportes de Cascais, é necessário aliviar a rede urbana, e este “é um dos poucos projetos que versa todos os outros aspetos do quadro de governança. São medidas locais com impactos globais”. Um plano que que envolverá não só os municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa, mas também os responsáveis pelas redes viárias e ferroviária.
Esta será uma alternativa que poderá complementar o fluxo ferroviário da linha de Cascais. “É mais uma oferta, que para além de aliviar esta linha, de algum modo confere conforto e faz com que as pessoas que vêm do norte do concelho, possam ter outras novas alternativas e desanuviam estas infraestruturas”.
Os impactos expectáveis são múltiplos: melhor mobilidade entre a origem e o destino, maior descarbonização, aumento da eficácia na gestão de tempo, gerando mais-valias ao nível da qualidade de vida e na economia.
Para João Rafael Santos, professor da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, que irá acompanhar os diversos projetos multidisciplinares, “já existem estudos e modelos que foram implementados na Europa, por exemplo experiências muito interessantes em Barcelona, em França, na Holanda, onde existem Autoestradas que foram pensadas numa lógica mais integrada com a paisagem…são países que naturalmente têm já uma experiência considerável e que podemos adaptar à nossa realidade”
