CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Freguesia de Carcavelos e Parede

Horário

Sede (Carcavelos) e Delegação (Parede)
Segunda a sexta: 09h00-13h00 | 14h00-17h00

Contactos

Estada da Torre, 1483
2775-688 Carcavelos
Phone: 214588910 . Fax: 214588919
Email:

Mais informações

Serviços da Junta na Parede
Rua José Relvas, Edifício do Mercado, 84
2775-222 Parede
Telefone: 214586730
História
História

As antigas Freguesias de Carcavelos e Parede, uniram-se após o ato eleitoral para a eleiçãos dos orgãos autárquicos, conforme a Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro - Reorganização Administrativa do Território das Freguesias; Declaração de Retificação n.º 19/2013, de 28 de março; Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro - Reorganização Administrativa de Lisboa.

ANTIGA FREGUESIA DE CARCAVELOS

O concelho de Cascais, cujos limites foram definidos por carta régia de 8 de maio de 1370, aquando da sua entrega, como feudo, a Gomes Lourenço do Avelar, englobava, também, pelo facto de avançar até à «Ribeira de Oeiras», uma pequena parte do reguengo com este nome, que terminava na foz do Tejo e acabaria por adquirir individualidade própria, transformando-se, mesmo, numa circunscrição de regime equiparável ao dos verdadeiros municípios. Por alvará de 11 de agosto de 1759, o «reguengo a par de Oeiras», que veio, depois, a ser também conhecido por vila de Bucicos, seria associado a outras áreas do território do concelho de Cascais, para a formação da vila de Carcavelos, não obstante se manter sob a alçada da donatária de Cascais. Recuaram, então, até à «Ribeira de Carcavelos» os confins da extremidade oriental do concelho, que assim perdeu, com as povoações do Arneiro, Carcavelos, Rebelva, S. Domingos de Rana e Sassoeiros, a Torre da Aguilha e restantes lugares entre a mesma ribeira e a foz do Tejo.

O projeto foi decerto gizado por Sebastião José de Carvalho e Melo, já então Conde de Oeiras e grande proprietário na vila de Bucicos, a quem interessava libertar a região do jugo alheio, sobretudo no tocante à cobrança dos tributos, tanto mais que havia alcançado, por carta régia de 13 de julho de 1759, a elevação de Oeiras à categoria de vila. Na sequência da morte da última donatária de Cascais e Carcavelos, D. Ana José Maria da Graça de Meneses e Castro, em 7 de setembro de 1762, a Coroa apoderar-se-ia das duas vilas, aproveitando a oportunidade para extinguir, por alvará de 9 de abril de 1764, a de Carcavelos e anexar o seu território ao de Oeiras. Já por decreto de 26 de setembro de 1895, aquando da extinção do concelho de Oeiras, Cascais passou, também, a agregar as freguesias de Carcavelos, Carnaxide, Oeiras e S. Julião da Barra. Todavia, em 13 de janeiro de 1898, aquando da restauração do concelho de Oeiras, a freguesia de Carcavelos manter-se-ia agregada a Cascais.

A vinha e o vinho de Carcavelos marcaram, de forma vincada, a vivência da região ao longo dos séculos, ainda que a produção tenha sido fortemente afetada pelo oídio, que, detetado em Portugal ainda em 1852, produziu avultados estragos nos seis anos seguintes. Procedeu-se, desde então, à replantação com videiras americanas, que o míldio não pouparia, ainda assim, em 1893. Por Carta de Lei de 18 de setembro de 1908 o vinho de Carcavelos passou, mesmo, a dispor de Região Demarcada e, apesar de a área de vinha regredir de forma evidente ao longo do século XX, com o alargamento da área urbana da freguesia, ainda hoje persiste enquanto marca identitária da região.

ANTIGA FREGUESIA DE PAREDE

Em meados do século XIX, a Parede, que, então, integrava a freguesia de S. Domingos de Rana, já constituía um importante núcleo populacional associado à extração e preparação de pedra, onde subsistiam, também, uma pequena comunidade piscatória e alguns agricultores. Ainda que, no princípio do século passado se anotasse que o seu território se caracterizava por «retângulos de terreno [...] circundados de muros de pedra solta [que] eram vinhas que produziam o bom vinho de Carcavelos, e que a filoxera destruiu por completo», a localidade assistiria, a partir de 1890, ao nascimento de um novo bairro, entre o caminho-de-ferro e o oceano, por iniciativa de José Nunes da Mata, que, nesse ano, a visitou pela primeira vez e veio, depois, a assumir-se como o seu principal divulgador.

O Sanatório de Sant’Ana, nascido da vontade de Amélia e Frederico Biester em honrar a memória de sua irmã e cunhada, vítima de tuberculose, cedo se transformou no ex libris da região. A primeira pedra foi lançada em 1901, procedendo-se, três anos depois, à inauguração das três secções concluídas, não obstante o edifício só ser definitivamente terminado em 1912. Desde então, a Parede afirmou-se enquanto área privilegiada para a cura e profilaxia de várias doenças, em função da praia e do sol. Mercê da divulgação das razões da fixação deste e de outros sanatórios na localidade, o número de visitantes aumentou de forma extraordinária, transformando-se os tabuleiros – macas montadas sobre carrinhos de quatro rodas com volante – num dos seus ícones.

 

 

 

 

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0