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Cascais acolhe EurAfrican Forum

Teve início esta quinta-feira o primeiro de dois dias da 2.ª edição do EurAfrican Forum, na Nova SBE, em Carcavelos, no qual participaram o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, num debate que fez jus ao tema do evento: "Parceria entre iguais: Partilha de Valores, Partilha de Prosperidade."

O grande auditório do campus da Nova SBE encheu-se para ouvir os dois líderes debater sobre o futuro da Europa e África numa conversa em que Filipe Nyusi aproveitou a oportunidade para agradecer todo o apoio e solidariedade que o povo português prestou a Moçambique após o ciclone que em Março devastou aquele país.

“Há hoje em Portugal um entusiasmo, uma expetativa, em relação ao ciclo político, económico e social que se está a abrir em Moçambique. Com a consolidação da paz, com as eleições, com a estabilização apesar dos problemas referidos, há um novo ciclo e eu sinto que as empresas portuguesas estão muito empenhadas no investimento em Moçambique”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Recorde-se que, o EurAfrican Forum é uma plataforma de discussão que se sustenta no poder das diásporas para ligar pessoas, cidades, regiões e continentes, reunindo pessoas influentes e estabelecendo laços entre Europa e África. Nesta edição são esperados outros membros de governo, centenas de empresários, investidores, jovens empreendedores, activistas, influenciadores, ONGs e média. 

O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, o presidente da direção do Conselho da Diáspora Portuguesa, Filipe de Botton e a mestre da cerimónia, Thora Amorsdottir marcam presença nesta edição. No final de cada dia será o presidente do EurAfrican Forum, José Manuel Durão Barroso, a fazer um apanhado dos debates realizados e as conclusões finais.

“Partilhar é a palavra-chave. Cada vez mais o mundo deve ser visto com um todo contra muros, guetos. Não podemos ter uma visão fechada sobre o aquilo que o mundo é hoje em dia. Acredito na competição saudável entre países, mas acima de tudo acredito na cooperação entre pessoas”, frisou Miguel Pinto Luz, ao acrescentar que “ligar Europa e África não é uma opção, é uma obrigação”.

Cascais Digital

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