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Jovens de Portugal e Espanha debatem desemprego no Fórum binacional de Juventude
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O presidente da Câmara Municipal de Cascais presidiu hoje à abertura do 1º fórum Binacional Juvenil Espanha-Portugal, no âmbito de “Cascais Capital Europeia da Juventude 2018”, e que juntou 120 jovens dos dois países para debater questões ligadas ao trabalho e à empregabilidade dos jovens.
Carlos Carreiras deu as boas-vindas aos jovens e aos representantes das organizações da juventude de Espanha e Portugal e ibero-americanas e chamou à atenção para a necessidade de os jovens olharem para as novas tendências do mercado laboral, cujo futuro imediato antecipa o fim de muitas das atuais profissões tradicionais e o aparecimento de novas profissões no domínio digital.
O Secretário de Estado da Juventude e Desportos, João Rebelo, enalteceu as últimas estatísticas sobre o desemprego em geral, e dos jovens, em particular, em Portugal, e elogiou o município de Cascais pelas suas políticas de juventude, que culminaram com a sua escolha para Capital Europeia da Juventude 2018.
Os jovens de Espanha e de Portugal debatem a empregabilidade juvenil e vão apresentar as conclusões a que chegarem à próxima Cimeira de Chefes de Estado ibero-americanos marcada para a Guatemala.
Da reunião de dois dias dos jovens espanhóis e portugueses espera-se a apresentação de projetos com impacto social que respondam à problemática do trabalho e desemprego juvenil.
O secretário-geral do Organismo Internacional de Juventude para a Ibero-américa (OIJ), Max Trejo, declarou que não podia haver melhor local do que Cascais para debater questões de interesse para a juventude espanhola, portuguesa e dos países de língua castelhana e portuguesa na américa latina.
“Esta é a oportunidade para os jovens fazerem ouvir as suas vozes”, sublinhou, garantindo que serão ouvidos pelos máximos responsáveis políticos de todos os 22 países ibero-americanos na XXVI Cimeira na Guatemala e na qual será assinado um Pacto para a juventude.
O Pacto Ibero-americano da Juventude visa beneficiar os 160 milhões de jovens que vivem nos 22 países da organização e “que promove o seu papel não apenas como beneficiários passivos das ações governamentais, mas também como sujeitos plenos de direitos, atores políticos e estratégicos do desenvolvimento com capacidade inovadora incidência global”.
Censos efetuados nestes países indicam que a juventude representa 34% de la população total dos países membros. S.R.S.