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Tratolixo comemora 28 anos
“A empresa foi muito inovadora no seu arranque. Há 28 anos isto era uma lixeira a céu aberto próprio de um país do terceiro mundo. A situação evoluiu muito mas com muitos erros que foram cometidos neste percurso”. Carlos Carreiras recordou que quando assumi a presidência da Câmara de Cascais, há sete anos, “a empresa estava numa situação de grande dificuldade… em falência técnica”, precisa. O autarca explicou que a recuperação da empresa só fruto de “uma grande solidariedade entre os quatros presidentes de câmara” - ele próprio, Basílio Horta (presidente em Sintra), Paulo Vistas (presidente em Oeiras) e Hélder Silva (presidente em Mafra)”.
“Uma vez recuperados há que olhar para o futuro”, disse o presidente da Câmara de Cascais.
E o futuro, disse João Dias Coelho, presidente do Conselho de administração da empresa, passa por reabilitar a central de triagem de embalagens recicladas, que está prestes a “entrar em obras” provavelmente “ainda este ano” garante, “para que possa melhorar todo o processo mecanizado”, referiu João Dias Coelho. Esta central tem “mais de 25 anos e portanto já está ultrapassada e é um dos projetos grandes” que a empresa tem em carteira “para tornar o ecoparque de Trajouce moderno, equipado eficiente” por forma a prestar “um bom serviço público no tratamento de resíduos”, disse.
Recorde-se que à central da Tratolixo em Trajouce chegam diariamente mais de 1100 toneladas de resíduos para serem tratados e triados. Uma vez tratados uma parte, o material já crivado (designado infra 80) é enviada para a Central na Abrunheira, Mafra, e aí é decomposto e serve para a produção de gás e de energia que é vendida. Desta central sai também “um produto que serve como corretivo agrícola utilizado sobretudo nas vinhas”, explicou João Dias Coelho.