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"Meios de proteção civil em Cascais são tecnologia de ponta", diz especialista italiano

Realizou-se, na Casa das Histórias Paula Rego, o encontro "Catástrofes e Ordenamento do Território", organizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais. O seminário visou divulgar os projetos desenvolvidos por Cascais na área da proteção civil e lançar o debate sobre prevenção de catástrofes e diminuição dos seus impactos.

"Em Cascais, preparamo-nos para o pior, esperando o melhor. Mais vale prevenir do que remediar", disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais - aproveitando o momento para "enviar um abraço fraterno aos nossos amigos italianos, porque todos sofremos com esta sucessão de grandes catástrofes".

No plano de intervenções municipal, Cascais tem vindo a investir em ações de prevenção, designadamente de sensibilização da população, realização de estudos relativos ao potencial impacto de sismos e tsunamis no Concelho, instalação de sistemas de aviso e alerta, estudos para definição de caminhos de evacuação e na integração das situações de risco nas cartas de Ordenamento do Plano Diretor Municipal (PDM). Carlos Carreiras reforçou a estratégia: "Cascais aposta na prevenção, planeamento e conhecimento rigoroso dos problemas, levando a ideia da prevenção civil para as escolas. Elaborámos recentemente a Carta de Risco de Cheias do Concelho de Cascais: no anterior plano, no caso de catástrofe, tinhamos a indicação de reunir toda a população num determinado local - viemos a determinar que era precisamente o local de maior risco e seria uma irresponsabilidade". O presidente assegurou ainda que a autarquia continuará a "pôr a prevenção acima de tudo. Continuaremos a dedicar 2 milhões de euros anuais para a prevenção de riscos."

Pedro Lopes de Mendonça, comandante operacional do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, lembrou o vasto trabalho desenvolvido, como "o trabalho intenso na limpeza da floresta, a manutenção de espécies autóctones, a criação de áreas urbanas, a limpeza das linhas de água, a elaboração de medidas de segurança, a participação na elaboração das Cartas de Risco (para sismos e para a orla costeira) e, em 2015, do Plano Municipal de Emergência de Cascais."

O encontro contou com a presença de Fabio Sabetta, director do Serviço de Perigosidade e Risco Sísmico da Protecção Civil Italiana, que falou da importância na especificidade dos materiais de construção dos edifícios na prevenção do risco: "É uma coisa que sabemos fazer - contudo, é preciso muito dinheiro. Em Itália, estima-se que são necessários 2,3 mil milhões de euros. Mas existem outros modos de prevenção muito úteis."

O especialista italiano expressou-se também acerca da situação de Cascais: "Os meios da proteção civil em Cascais parecem-me estar muito bem", disse, acrescentando que "técnicas como a microzonificação de Cascais, sobre os efeitos geológicos de amplificação do terreno, parecem-me ser de tecnologia de ponta."

Cascais Digital

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