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Nomes maiores da arquitetura nacional e espanhola em Cascais

O IV Encontro Luso-Espanhol reuniu em Cascais, a 29 de outubro na Casa das Histórias Paula Rego, arquitetos de renome nacional e internacional. O evento foi organizado em conjunto entre a Fundação Dom Luís e a Fundação Duques de Sória e comissariado pelos arquitetos Eduardo Souto Moura e o espanhol Rafael Moneo.

“Foram apresentados projetos portugueses e espanhóis, que foram analisados, discutidos e criticados por arquitetos de Portugal e Espanha”, referiu Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação Dom Luís I. 

Com o mote “Construir sobre o Construído”, estiveram em debate projetos de oito arquitetos espanhóis e seis portugueses, entre os quais a reabilitação do Edifício Cruzeiro, no Monte Estoril, e da Praça da Armada, na Cidadela de Cascais. “Foi a oportunidade de apresentarmos aqui, em primeira mão, por parte do arquiteto Miguel Arruda, dois projetos que considero ser muito significativos para Cascais”, disse o presidente da Câmara de Cascais no evento, referindo-se à requalificação da Praça de Armas e do Passeio Maria Pia junto à Cidadela de Cascais. Esta última, “é uma intervenção que nos vai permitir ter uma outra perspetiva contemplativa sobre a Baía de Cascais”. Em relação ao Edifício Cruzeiro, Carlos Carreiras adiantou que “ será um centro cultural que vai poder acolher não só o Teatro Experimental de Cascais e todo o seu património e espólio, como muitas outras manifestações culturais a nível das artes cénicas. O Edifício Cruzeiro irá respeitar a traça original, rejuvenescendo-a para funções tão nobres como são as funções culturais.”

Este encontro de arquitetura encheu o Auditório Maria de Jesus Barroso para ouvir, além de Souto Moura e Rafael Moneo, nomes como Nuno Graça Moura, Miguel Arruda ou Arturo Franco. 

“Eu gostei, gostei de ver a casa. Está bem conservada, o que é sempre agradável para um arquiteto”, enalteceu Eduardo Souto Moura numa referência à Casa das Histórias Paula Rego, que projetou. Quanto ao balanço do encontro, Souto Moura fez um balanço positivo: “Encontrei várias pessoas que estimo. Gostei de ver este panorama da nova arquitetura. Assisti aqui às ideias dos jovens, alunos meus e outros que trabalharam comigo”. Quando questionado sobre a relação com Cascais, o arquiteto disse:“Sinto-me bem. Eu conheço estes cantos todos. Em cada esquina hesitei, fraquejei e correu bem. E esta [Casa das Histórias Paula Rego] foi das obras que me correu melhor, para dizer a verdade.”

Já o arquiteto espanhol, Rafael Moneo, considerou a iniciativa “uma jornada intensa, que contribuiu muito positivamente para alguém como eu estar em contacto com os arquitetos portugueses  e espanhóis”.

No âmbito do IV Encontro Luso-Espanhol de Arquitetura foi inaugurada a exposição “Miguel Ventura Terra, Vida e Obra | Casas de Cascais”, que mostra projetos do arquiteto português de final do século XIX e princípio do século XX. A exposição fica no Centro Cultural de Cascais até 27 de novembro de 2016. 

Cascais Digital

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