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Histórias à beira-mar

Há um mar inóspito, revolto de adamastores e um mar apelativo e inspirador. De um e do outro provaram os cascalenses.

Falemos de um mar agregador sem esquecer a contraditória manhã de 1 de Novembro de 1755. Recuemos nesta distância em apenas um apontamento, para realçar por contraste, como ao contrário desse inóspito mar, o outro, o do século seguinte, mostrou-se agregador, socializante, “democratizante” até, como nos referirá João Miguel Henriques a propósito das praias de Carcavelos à Cidadela. Em meados do século XVIII, como que cumprindo uma estética romântica tão em voga na altura, o mar revolto lambeu com tal violência a povoação de Cascais que, um ano depois, o religioso Frei António do Espírito Santo, do Convento de Nossa Senhora da Piedade dos Carmelitas Descalços de Cascais, dizia ter transformado “a grande povoação num insensível e frio cadáver do que havia sido e uma desfeita cena do que já não era”.

Um século depois, este mesmo mar começando por cativar pelas propriedades terapêuticas que lhe estavam associadas transforma-se rapidamente num apelo inevitável ao ócio, mas, sobretudo, a uma certa fobia social pela indiferença. “A praia é um espaço de convivência”, refere João Miguel Henriques. Primeiro seletiva, mas aos poucos democratizante.

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