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Cascais vence organização do XV Congresso Internacional das Cidades Educadoras 2018

Um júri internacional reconheceu Cascais como o concelho com melhor qualidade de vida, entre todas as cidades que estavam na corrida à organização do XV Congresso Internacional das Cidades Educadoras 2018: Granollers (Espanha), Rennes (França), Tampere e Helsínquia (Finlândia).

Na decisão pesaram as boas políticas de Ambiente, Educação, Social e Cidadania, entre outras, a vocação internacional do concelho e o seu trabalho como “cidade educadora”.

“É a educação, a formal e a não formal, que está na base do nosso sucesso enquanto comunidade. Temos tentado transformar a escola na âncora da cidadania, ao mesmo tempo que abrimos a escola à sociedade num movimento de influência positiva e recíproca. A escola é o centro da nossa comunidade. É a partir da educação e do incremento dos níveis de conhecimento dos nossos cidadãos que desenhamos políticas ambientais mais sustentáveis, políticas de crescimento mais duradouro e solidário, e políticas de participação e inclusão mais fortes”, adianta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Cascais volta, assim, a estar nas bocas do mundo pela aposta, cada vez mais, no bem-estar dos munícipes e dos visitantes, e do envolvimento dos que cá vivem nas estratégias locais, de que é exemplo o Orçamento Participativo. É o mais votado da Europa. Cascais é premiada por ser uma “Autarquia + Familiarmente Responsável”, por colocar as famílias no centro das políticas públicas. E dentro e fora do país, é um concelho premiado pelas suas preocupações ambientais.

“A nossa escolha é reveladora de um facto simples em que acreditamos: é a partir da partilha da educação e do conhecimento, de experiências e vivências, que se constroem sociedades mais prósperas e sustentáveis, bem como uma democracia mais rica e mais participada”, acrescenta Carlos Carreiras.

A Educação é uma aposta do executivo, que, em 2015, assinou a delegação de competências, contando com o envolvimento de toda a comunidade escolar.

No voluntariado, já são mais de três mil os voluntários presentes em várias entidades do concelho.

Em 2018, Cascais será também a Capital Europeia da Juventude. Foi a primeira Câmara do país a ter um gabinete de estágios profissionais e regista a mais baixa taxa de desemprego jovem do país e a menor percentagem de abandono escolar.

Na defesa da sua proposta para organizar este congresso internacional, Cascais apresentou o tema: “Cidade, Pertença das Pessoas: Caminhos para a Coesão Social na Cidade”. Uma temática que envolve o compromisso das cidades para a Coesão Social, a partir das pessoas e dos seus sentimentos de pertença ao município.

O Congresso Internacional das Cidades Educadoras implica a realização de seminários, mesas-redondas, speakers corners, visitas de estudo, entre outras atividades, em torno da temática proposta, que no caso de Cascais será “Cidade, Pertença das Pessoas: Caminhos para a coesão social na cidade”.

A partir de agora, será constituído um comité executivo e científico, que contará com o forte apoio da comunidade educativa local, bem como da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras.

Veja o vídeo.

Júri Internacional | Integraram o júri 15 cidades educadoras: Barcelona (presidência e secretariado), Rosario (vice-presidência), Reenes (tesoureiro), Changwon, Granollers, Guadalajara, Lisboa, Lokossa, Lomé, Medellín, Porto, Santo André, Sorocaba, Tampere e Turin (vogais).

Sobre a Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE) | Movimento criado em novembro de 1990, que conta atualmente com 485 cidades associadas, 57 das quais portuguesas, em 36 países. Tem como objetivo estreitar as relações entre os governos locais para a promoção do valor educativo do espaço urbano, fomentando políticas e intervenções públicas transformadoras das cidades em espaços propícios para o desenvolvimento humano e cidadão, em conformidade com os princípios da Carta das Cidades Educadoras.

Carta das Cidades Educadoras| Estabelece os princípios orientadores do planeamento para a promoção de uma cidade educadora. Baseia-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem e prioriza, paralelamente às funções tradicionais de uma cidade (económica, social e político), a formação e o desenvolvimento de todos os seus habitantes, com uma vontade decidida de incorporar pessoas de todas as idades numa formação ao longo da vida e ocupar-se, prioritariamente, com crianças e jovens.Carta das Cidades Educadoras.

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