Arquitetura de veraneio
Nascida na segunda metade do século XIX, a arquitetura de veraneio surgiu em Cascais após a instalação da Família Real no Palácio do Governador da Cidadela, a partir de 1870, aquando da imposição da vila enquanto rainha das praias portuguesas. Espraiando-se depois pelo Monte Estoril, fixou-se em vários pontos da costa, como S. João do Estoril, Estoril ou Parede. O conjunto ainda hoje existente permite diferenciar as várias opções estéticas que marcaram um período que se estendeu por cem anos, de 1870 a 1970.
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Arquitetura modernista
A arquitetura modernista marcou presença no concelho de Cascais sobretudo a partir da década de 30 do século XX, tendo, então, o Estoril recebido os mais emblemáticos edifícios públicos e privados desta nova corrente estética. Estes imóveis dão resposta a uma alteração de gosto que passa a favorecer uma arquitetura mais funcional e com novas conceções de espaço inspiradas em modelos internacionais.
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Quintas históricas
As quintas históricas identificam-se como os remanescentes das quintas de recreio, lazer e produção, ou só de produção, que tradicionalmente formaram uma unidade sustentada e coerente de produção agrícola, apresentando valores paisagísticos, arquitetónicos, patrimoniais e uma dimensão geográfica que as distinguem de simples “casais”.
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Arquitetura militar
A arquitetura militar em Cascais, que se insere no esquema de defesa da Barra de Lisboa, é representada essencialmente pelas suas fortificações marítimas, desde finais de Quatrocentos, como a Torre de Cascais, até meados do século XX, como a Bateria de Artilharia de Costa de Alcabideche, construída imediatamente após a II Guerra Mundial.
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Arquitetura religiosa
A arquitetura religiosa é uma forma de manifestação cultural e artística que se traduz em edifícios consagrados ao culto, de imagem mais erudita ou popular. Estes templos permitem-nos caraterizar e identificar as comunidades no que têm de mais simbólico – iconografia, romarias, cultos e tradições – mas também ao nível da sua vivência quotidiana.
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Arquitetura popular
De origem rural e saloia, a arquitetura tradicional ou vernácula de Cascais ainda mantém exemplares que representam a ligação das populações à terra. Com várias tipologias, algumas destas modestas casas e respetivas arribanas subsistiram até hoje, principalmente no interior do concelho.
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Estruturas de moagem e arquitetura da água
Tendo o pão como base da alimentação, as populações necessitavam de farinha para assegurar a sua sobrevivência. Assim, ao longo dos séculos foram sendo construídas azenhas e moinhos de vento que vieram a pontuar os locais mais ventosos ou junto a ribeiras. Foram erigidos aquedutos para transporte de água para as azenhas, mas também para tanques de rega, essencial à horticultura.
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Arte pública
Por arte pública entende-se todas as peças artísticas, inseridas no espaço público, representativas das várias correntes estéticas e culturais, designadamente esculturas, temáticas ou abstratas; estatuária e monumentos comemorativos dedicados a personalidades, factos históricos e a instituições.
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Elementos Singulares de Interesse Relevante
Para além dos bens que são inequivocamente património cultural existe um conjunto significativo de elementos que mercê da sua singularidade intrínseca detêm valências relevantes para a construção da nossa identidade cultural. Referimo-nos a mais de meio milhar de elementos de caráter geralmente vernacular ou etnográfico que integram a paisagem cultural, tanto rural como urbana, do concelho. No conjunto congregam-se tanto muros tradicionais, maioritariamente de pedra seca, como portais, eiras ou fornos de cal, entre outros elementos.