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Feira do Livro de Cascais
De 4 a 12 de abril de 1987, o claustro do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães encheu-se de livros na I edição da Feira do Livro de Cascais. O excelente acolhimento da iniciativa, realizada no âmbito da comemoração do 45.º aniversário da inauguração da sala de leitura da Biblioteca Conde de Castro Guimarães, assegurou a sua continuidade no ano seguinte, já no Jardim Visconde Luz e no calor do verão. Desde então passaram 25 anos, um abrir e fechar de olhos para quem a acompanha desde os primeiros tempos.
As primeiras edições da Feira do Livro de Lisboa e do Porto, as mais antigas no nosso país, realizaram-se em 1931, por ação da então denominada Associação da Classe de Livreiros de Portugal, criada em 1927. Esta associação, que em 1974 viria a alterar a sua designação para a atual Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, era na altura presidida por Ventura Ledesma Abrantes, personalidade ilustre do meio editorial português que faleceu no Estoril, em Junho de 1956.
A possibilidade de ter acesso a uma grande diversidade de publicações das principais editoras a um preço reduzido, fizeram deste tipo de iniciativas eventos bem conseguidos que, sobretudo nas últimas duas décadas, se instituíram um pouco por todo o país.
Em 2012 a 26ª edição da Feira do Livro decorreu de 20 de julho a 5 de agosto, com a presença de 16 marcas editoriais e cinco alfarrabistas. Entre novidades e fundos de catálogo com obras já indisponíveis no circuito regular das livrarias, os visitantes poderão também ter acesso a publicações editadas pela Câmara Municipal de Cascais com descontos entre 20% e 40%. Uma diversificada programação paralela com sessões de autógrafos, encontros com escritores e atividades para crianças constituem um atrativo complementar para uma visita à feira, que decorre mesmo no centro da vila de Cascais.
Em Cascais, a Feira do Livro já é um hábito e a sua localização mesmo no centro da vila torna-a mais um atrativo para os turistas, mas também para os habitantes que diariamente passam no Jardim Visconde da Luz, onde a brisa que remexe as folhas das árvores se mistura com o folhear das páginas, à espera de serem lidas.