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Cimeira “The Economist” regressa a Cascais | Turismo de negócios representa 40 % das receitas turísticas no concelho

Que caminho deve Portugal tomar para alcançar a prosperidade em 2030? A pergunta está hoje, dia 24 de fevereiro, em cima da mesa no hotel Miragem de Cascais onde, ao longo do dia, decorre mais uma cimeira da revista britânica “The Economist”. Cascais volta a ser palco deste importante encontro de políticos de diversos quadrantes, mas também empresários, académicos e jornalistas, justificando cada vez mais a sua posição enquanto palco preferencial de turismo de negócios.
Ponto de encontro com características únicas, o “The Economist Lisbon Summit” volta a Cascais para promover o debate e discussão em torno da política e da economia e do momento de crise que atualmente atravessamos, bem como quais os setores e estratégias com potencial para transformar Portugal até 2030.
 
Uma discussão pertinente que coloca, mais uma vez, o concelho no centro das atenções atraindo um conjunto alargado de personalidades dos meios político, económico, académico e empresarial, num evento merecedor de uma ampla cobertura mediática a nível nacional e internacional e que se insere no âmbito do turismo de negócios, setor que representa 25% das dormidas totais na hotelaria, ou seja um total de 300.000 dormidas, equivalendo a aproximadamente  40% das receitas totais. 
 
Elemento dinamizador da economia local, este tipo de turismo não envolve apenas hotelaria (alojamento e salas) e centros de congressos, mas também equipamentos diversos, serviços de animação, aluguer de veículos, serviços de restauração ou catering e outros, como tradução, transfers e visitas turísticas ou programas sociais. É, por isso, um importante dinamizador da economia local. 
 
A propósito da escolha de Cascais como palco para o “The Economist Lisbon Summit, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal, garante que “o essencial é nós termos aqui [no concelho] momentos de reflexão de temas variados. Neste caso é a própria evolução da economia e situação financeira a nível da europa e de Portugal”. Encontros de elevada projeção internacional que trazem ao concelho “um conjunto de especialistas, o que tem também a vantagem de, tendo em conta a forma como nós os recebemos, de projetar ainda melhor Portugal para o mundo e Cascais ficar também a beneficiar”, acrescenta Carlos Carreiras.
 
Para o autarca, estes momentos servem para “, cada vez mais, marcar o nosso concelho, Cascais e o Estoril, como grandes centros de reflexão em termos nacionais e internacionais o que traz repercussões a outros níveis, nomeadamente na angariação de turistas e investidores de pessoas que gostam de vir a Cascais, gostam de investir, viver ou frequentar, o que para nós é bastante positivo. São pessoas que se tornam embaixadoras do concelho e que mais tarde regressam trazendo as suas famílias e amigos, o que acontece em mais de 20% dos casos”.
 
A abrir a manhã, Paulo Portas, vice-Primeiro-Ministro, elogiou Cascais como bom anfitrião “que é um local lindíssimo e sabe bem receber”. Abordando a estratégia de Portugal para 2030, Portas mostrou-se otimista em relação ao caminho percorrido por Portugal no último ano e também em relação ao futuro, destacando que “os nossos indicadores são de esperança sem pisar o risco de algum idealismo. No que depende de Portugal, estamos melhor do que há um ano quando nos encontrámos aqui e estaremos melhor daqui a um ano quando nos voltarmos a encontrar [para mais uma cimeira em Cascais]”. Dados que resultam, na opinião do vice-Primeiro Ministro, de um “caminho que se fez por etapas” e onde foram levadas a cabo importantes reformas estruturais como a revisão da legislação laboral, “agora mais amiga do investimento”, e da política fiscal, reforçando que “entrámos agora no segundo ano de redução do IRC – Imposto sobre os rendimentos das empresas e fizemos enormes progressos no combate à fraude e evasão fiscal”.
 
Portas deixou bem claro em Cascais, perante uma audiência de decisores e especialistas em economia, que “não há crescimento económico sustentável sem crescimento do investimento” e deu o bom exemplo do turismo que “no último ano em Portugal registou um crescimento de 10%, representando 12% do PIB – Produto Interno Bruto, “três vezes mais do que em Espanha”.
 
Maria Luís Albuquerque, Ministra das Finanças, integrou o painel “Reformou Portugal as suas finanças?”, salientando o percurso do país na recuperação da situação que o conduziu à necessidade de resgate financeiro. Em termos de reforma fiscal, Maria Luís avançou que hoje “há maior transparência orçamental e mais e melhor informação sobre as finanças públicas do que até aqui”. Perentória, a ministra deixou um alerta: “As finanças públicas [de Portugal] colapsaram por três vezes, situações que podiam ter sido evitadas. O Governo português não soube aprender com os erros e isso jamais se pode repetir”.
 
Um caminho que, nas palavras de António Horta-Osório, CEO do Lloyds Banking Group, passa por tornar o setor privado mais competitivo: “acho incrível que as minhas contas da eletricidade e telefone sejam mais caras em Portugal do que em Inglaterra”, referiu. Para o economista, “reduzir o peso do Estado é a direção certa. Portugal tem de viver de acordo com as suas possibilidades”. Além disso, para Horta-Osório, é importante aproveitar atual conjuntura da baixa do preço do petróleo: “não temos muito tempo para tornar a economia europeia mais competitiva em espírito de solidariedade ou os Estados Unidos vão crescer muito mais e teremos um fosso enorme entre os dois blocos”.
 
O debate segue ao longo do dia para abordar questões como “A necessidade de encorajar investimentos a longo prazo”, “Bem-estar versus Austeridade”, “Rumo a uma estratégia Sustentável”, “O futuro  do modelo de negócio das PME”, “Crise política e democracia em 2030” e “Estratégia Milenar para 2030”.
 
O encerramento da cimeira está a cargo de António Pires de Lima, Ministro da Economia.
 
 
 
Cascais, um concelho de excelência para turismo de negócios
Gozando de uma excelente localização (a 20 minutos do aeroporto e Lisboa) e de uma beleza natural ímpar, associada a um clima ameno, Cascais apresenta uma diversidade da oferta e elevada especialização e profissionalismo nas várias áreas do turismo, o que se traduz numa importante mais-valia, especialmente no que ao Turismo de negócios diz respeito.
 
Fruto de um trabalho de promoção desenvolvido ao longo de todo o ano pela International Congress and Convention Association, a realização destes eventos traduz-se em números que se revelam fundamentais para o desenvolvimento económico do concelho e do país.
 
Em 2013, Cascais contemplou 20 eventos, o que resultou num aumento de 124 posições a nível mundial. Passando assim para a 117º posição a nível mundial e 70ª a nível Europeu (uma subida de 58 posições relativamente a 2012). 
Para 2014 perspetiva-se a entrada do concelho para o Top 30 do Ranking da ICCA, ao nível de destinos como Milão, Florença, Valência e Hamburgo.
 
Variando entre estadias de 4 dias a 12 semanas, quem mais procura o concelho para a realização de eventos desta natureza é proveniente de Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, preferindo a chamada “época baixa”, o que contribui para quebrar a sazonalidade.
 
 
Dados relevantes:
Oferta de salas
- 180 salas em unidades hoteleiras (entre 5 e 3 estrelas) com capacidade para entre 600 e 400 pessoas. Capacidade total: 6.000 pessoas
- 5 equipamentos com capacidade entre 1.200 e 112 pessoas, num total de 4.135 pessoas.
 
Capacidade hoteleira (77% em hotéis de 4 e 5 estrelas):
35 hotéis, com um total de 6.600 camas (41% em 5*, 36% em 4*, 20% em 3*, 3% em 2*)  e ainda 70 unidades de alojamento local, com um total de 304 quartos, totalizando uma oferta de 7.500 camas.
 
Atrações turísticas e equipamentos com utilização eminentemente turística:
7 Campos de Golfe de 18 buracos 
Casino do Estoril
Centro de Congressos do Estoril
Termas do Estoril
Autódromo 
Aeródromo 
Hipódromo 
Marina
Parque Natural Sintra-Cascais
Circuito Museológico de Cascais: Casa de Santa Maria, Museu Conde Castro Guimarães, Museu do Mar Rei D. Carlos, Farol Museu de Santa Marta, Casa das Histórias Paula Rego, Casa Duarte Pinto Coelho
Um conjunto interessante de praias, entre urbanas e naturais, na sua larga maioria com Bandeira Azul
Leque abrangente e variado de monumentos na vizinha Vila de Sintra, monumentos nacionais, com grande riqueza histórica e patrimonial
 

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