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Cascais: contas públicas de boa saúde

Ao mesmo tempo que investe no social, no ambiente e na economia, executivo corta endividamento a terceiros e reduz dívida bancária.

Menos dívida, mais património e o mesmo investimento em áreas prioritárias para os cidadãos. É este o instantâneo das contas semestrais da Câmara de Cascais apresentadas pelo Executivo liderado por Carlos Carreiras e aprovadas em reunião de Câmara a 29.09.2014.

Com resultados no verde, a Câmara Municipal de Cascais apresentou uma autonomia financeira de 91% e um rácio de solvabilidade de 308%, número muito superior à média dos municípios portugueses, situada nos 174%.

“Fica evidente a estabilidade e robustez das nossas contas públicas” constata Carlos Carreiras. Para o presidente da Câmara, contudo, há uma leitura que tem de ser feita para lá dos números e que reflete o enorme esforço orçamental da autarquia.

“A estabilidade foi alcançada mantendo toda a estrutura de investimentos considerados prioritários. Ou seja, não alterámos os níveis de apoio social que estão ao serviço de uma ideia de sociedade solidária e inclusiva que defendemos para Cascais; não tocámos no investimento ligado à sustentabilidade ambiental; e continuámos a promover políticas de crescimento económico que têm resultados objetivos na queda da taxa de desemprego concelhio”, explica Carlos Carreiras.

Mesmo mantendo os investimentos constantes, a performance positiva da Câmara de Cascais pode ser medida na redução da coluna do endividamento. Durante o primeiro semestre, a dívida a terceiros foi cortada em impressivos 17,6M€ não tendo, para o efeito, sido necessária a obtenção de qualquer empréstimo de médio ou longo prazo.

Pelo contrário, enquanto cortou na divida a terceiros o Executivo reduziu também o endividamento bancário em cerca de 2M€, em linha com aquela que tem sido a sua estratégia.

Contas feitas, desde que a atual presidência é responsável pelos destinos da Câmara Municipal de Cascais, a amortização de capital ultrapassou os 10,2M€ ao mesmo tempo que o valor do imobilizado aumentou em 156,7M€. Tal deve-se sobretudo a uma política rigorosa de investimento mas também ao registo e reconhecimento de património municipal.

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