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Cascais, Almada e a Marinha unem esforços para estudar fundo do Mar

A Câmara Municipal de Cascais, a Câmara Municipal de Almada e a Escola Naval acabam de assinar um protocolo que permitirá desvendar alguns dos segredos do nosso património cultural marítimo. O objetivo é rastrear a Barra do Tejo, de Cascais a Almada, epicentro do comércio mundial e ponto de acesso a um dos maiores e mais importantes portos no tempo das Descobertas.
FOTOS: Marinha Portuguesa
 
“Estudo, identificação e valorização do património cultural marítimo e da paisagem cultural”, bem como a “investigação histórica e arqueológica  relativas à navegação e interação entre o Homem e o Mar”, são os objetivos do protocolo que junta as duas autarquias e a Escola Naval. 
 
"Cascais, que lidera a nível nacional o processo de inventariação de património subaquático desde 2005, através do PROCASC - projeto da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais, saúda a parceria com um município com forte tradição marítima, como Almada, bem como a presença de uma académia de referência, a Escola Naval através do Centro de Investigação Naval", referiu na ocasião Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.  
 
O protocolo – assinado em pleno oceano a bordo da fragata Bartolomeu Dias dia 19 de julho, durante a cerimónia que evocou o centenário do afundamento do caça-minas Roberto Ivens - visa a promoção da investigação histórica e arqueológica do património cultural marítimo e da paisagem cultural marítima. Em particular pretende-se estudar a História e Arqueologia Marítima dos Conflitos na zona da entrada da Barra de Lisboa e promover a elaboração da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais, bem como a inventariação do património cultural subaquático de Almada. 
 
Além disso, este protocolo vai ajudar a:
 
a) Inventariar o património cultural subaquático dos municípios, designadamente no que respeita à identificação, classificação e estudo de ocorrências patrimoniais e/ou referências históricas; 
b) Desenvolver uma investigação integrada das fontes históricas e arqueológicas relacionadas com a História e Arqueologia Marítima dos Conflitos, com impacto nos concelhos de Almada e de Cascais; 
c) Editar textos de divulgação e de carácter científico relativos à valorização do Património Cultural Marítimo e da Paisagem Cultural Marítima, em particular; 
d) Implementar de medidas de monitorização, salvaguarda e proteção do Património Cultural Marítimo e da Paisagem Cultural Marítima, em particular; 
e) Valorizar e aproveitar esta zona do ponto de vista turístico-cultural do património nos municípios. 
 
 

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