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Festas do Mar registam mais uma noite histórica

Fernando Cunha: Uma viagem no tempo através de 40 anos de música e amigos

Concerto de Fernando Cunha foi uma celebração da música portuguesa

Fernando Cunha, nome incontornável da cena pop-rock nacional, membro fundador dos Delfins, Ar De Rock e da superbanda Resistência escolheu o palco das Festas do Mar para assinalar os 60 anos de idade e os 40 de carreira que coincide com os 40 anos da aclamada banda Delfins.  Ao palco subiram vários convidados especiais e grandes nomes do panorama musical português que se juntaram para esta celebração que vai ficar na história da Baía de Cascais. 

Na estrada e nos palcos, como na vida, só se cumprem quatro décadas se pelo caminho se encontrarem muitos amigos, se construírem cumplicidades e parcerias, se constituírem famílias. Fernando Cunha fez tudo isso e colecionou muitos amigos, muitos projetos e muitos quilómetros na sua história artística.

A prova disso foi este concerto único e irrepetível em que Fernando Cunha conseguiu juntar Gospel Collective; Miguel Ângelo (Delfins e Resistência); Olavo Bilac (Santos e Pecadores e Resistência); Pedro Oliveira (Sétima Legião); Paulo Costa (Ritual Tejo e Ar de Rock); Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar e LX90); Teresa Salgueiro (Madredeus); Tim (Xutos e Pontapés e Resistência); Tozé Brito; Tozé Santos (Perfume), entre muitos outros nomes maiores da música nacional.

Com os Delfins, primeiro, com a Resistência, depois, e ainda com os Ar de Rock mostrou ser dono de inúmeros talentos criativos que alcançaram justo sucesso, lugares de destaque na história e os aplausos de milhares e milhares que os seguiram de norte a sul do país e além-fronteiras. A todas essas conquistas, o guitarrista, produtor, compositor e cantor acrescenta ainda uma carreira a solo, acompanhado, como habitualmente pela sua banda, em que se encontram João Gomes (sintetizadores e coros), João Alves (guitarra elétrica 12 cordas, guitarra elétrica e coros), Philippe Keil (baixo), Francisco Cunha (bateria) e ainda João Campos (vozes e guitarra acústica).

Mais uma noite inesquecível na Baía de Cascais com o público a cantar a uma só voz temas que são verdadeiros ícones do cancioneiro pop-rock nacional, como “Aquele Inverno”, “Um Lugar ao Sol’, “Nasce Selvagem”, “Ao Passar Um Navio” e, claro, a incontornável “Baía de Cascais”. Mas, os amigos com que Fernando partilhou o palco nesta noite fantástica, levaram também temas seus, lançados há décadas, mas, que podiam ter sido escritos hoje e cada vez que são tocados ao vivo, são refrescados e, definitivamente, continuam a cativar o público de todas as gerações. “Paixão”, dos Heróis do Mar; “Amanhã é sempre longe de mais”, dos Rádio Macau; ou, “Vou nascer outra vez” dos Ritual Tejo, foram cantados por avôs, pais e filhos em uníssono, mostrando a intemporalidade de verdadeiros clássicos,

De destacar, quando Fernando Cunha partilhou o palco com a mulher Marité e o filho (baterista) Francisco Cunha, na canção “Pai Filho”, escrita pela própria Marité quando Francisco tinha apenas 6 anos e sentou à bateria para acompanhar o pai num ensaio. Muita emoção partilhada no palco e do palco para o público. 

Mas, os músicos da nova geração também marcaram presença nesta grande festa da música, com os Duque Província que tiveram uma enorme ovação quando entarram em cena. 

Uma noite histórica que irá ficar na memória dos que assistiram a quase três horas de concerto que foi também a celebração e a festa da música portuguesa.

Anna Setton: um gostoso ritmo tropical com o mar em fundo

É de S. Paulo, Brasil, mas, adotou Cascais como sua casa, há dois anos.  Anna Setton, logo aos primeiros acordes, encheu a Baía de Cascais de ritmos quentes com cheiro tropical que foi conquistando o público e quem por ali passava. A artista, cantautora e instrumentista, formada no lado mais interessante da MPB, moldou a voz a cantar nos clubes de São Paulo, correu mundo a acompanhar o enorme Toquinho, colaborou com Omara Portuondo, Sadão Watanabe, Mestrinho, entre muitos outros músicos da atualidade. Percurso que lhe deu o balanço certo para se estrear em disco em nome próprio em 2018, com um homónimo registo que lhe sublinhou o óbvio talento.

A pandemia inspirou-a a pegar no violão e a fazer lives semanais onde ia entregando a sua voz a grandes tesouros da canção popular brasileira. Tal disciplina levou-a a fazer “Onde Mora meu Coração”, álbum de certeiras versões onde se inclui, por exemplo, a belíssima “Morena Bonita”, de Toninho Horta.

Mas, foi com o seu mais recente trabalho, “O Futuro É Mais Bonito” que Anna Setton trouxe o que de melhor se está a fazer na Música Popular Brasileira, renovado a tradição, onde o jazz e os ritmos tropicais se encontram. As canções de Anna Setton são contemporâneas sem perder as características que popularizaram a MPB em todo o mundo e, claro, aquelas boas vibrações que tornam o Futuro ainda mais bonito.

PALCO SAGRES: Manteau cativaram com a sua sonoridade vibrante e honesta

Os Manteau não são propriamente novatos nos palcos, tendo já integrado cartazes do Super Bock em Stock, Out Jazz e, mais recentemente, esgotaram salas como a Zé dos Bois (ZDB) e Musicbox. Com eles arrastam uma legião de fãs, cativados pela sua sonoridade “vibrante e honesta” como eles próprios a definem.
Os Manteau são o resultado de uma mistura de influências e de linguagens distintas com uma identidade que resvala para o alternativo, jazz, indie e dream pop. António Jordão, João Carriço, João Girbal e José Salgado mostraram no Palco Sagres o seu som único, com músicas dos seus dois álbuns “Timequake” e “Farsa” e a razão por que arrastam atrás de si tantos fãs. O público aplaudiu, dançou e abraçou um fim de tarde mais “chill out” por culpa dos Manteau.

 

Cascais Digital

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