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"Voz dos Jovens" volta para questionar a Escola

A 7.ª edição da Voz dos Jovens, reunida presencialmente e online, questionou currículo do secundário, avaliação, metodologias e perfil do aluno.

“Sinto orgulho nos jovens de Cascais” disse o presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras no encerramento do fórum “A Voz dos Jovens” que juntou, no auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa Histórias Paula Rego, representantes dos alunos do secundário, decisores do poder local e a presidente do Conselho Nacional da Educação.

Maria Emília Brederode dos Santos, presidente deste conselho consultivo, abriria o debate felicitando a iniciativa e as Associações de Estudantes das 12 escolas secundárias, públicas e privadas, de Cascais, realçando o facto de “numa altura em que os estudantes se sentem reféns das notas e da questão do acesso ao Ensino Superior”, terem decidido uma abordagem critica “das questões vivas” do sistema de ensino.

Uma dessas questões vivas é exatamente “a falta de equilíbrio, ao nível dos critérios de avaliação”, isto é a valorização excessiva dos exames. Uma valorização que, na opinião dos representantes dos alunos destas 12 escolas secundárias de Cascais é contraditória com o objetivo proposto pelo Ministério da Educação que pretende que o aluno à saída da Escolaridade Obrigatória, “mais do que o Saber Científico, Técnico e Tecnológico” apresente competências em “relações interpessoais, desenvolvimento pessoal e autonomia, pensamento crítico e comunicação.”

No plano curricular a “Voz dos Jovens” clama pela criação de “uma plataforma online, gratuita e acessível para alunos e professores, que contemple informações como: finanças individuais, política, orçamentos, seguros, investimentos, mercado de trabalho, empreendedorismo, planeamento familiar e educação sexual”, matérias que seriam ministradas na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, cuja frequência passaria a ser “discriminada tanto no currículo do aluno, como no diploma de conclusão do ensino secundário”. Esta proposta colheu de imediato o assentimento da autarquia e o compromisso de ajuda no desenvolvimento da referida plataforma.

Ainda no que respeita à reformulação curricular do ensino secundário a Voz dos Jovens sugere a “substituição da opção de área pela escolha de disciplinas, sendo possível, neste novo método, a conciliação de disciplinas de caráter artístico com disciplinas de carácter científico”.

Leia aqui todas as propostas 

Cascais Digital

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