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Voluntariado em tempos de pandemia? Formação para organizações
Numa sala Zoom composta, com 38 participantes, decorreu nesta terça-feira a segunda sessão dedicada ao tema “Voluntariado em tempos de pandemia” promovida pelo Centro Local de Voluntariado de Cascais. Dirigida às instituições promotoras de projetos de voluntariado, a formação, em modelo webinar, permitiu obter uma visão geral não só da importância do voluntariado para as organizações e necessidade de enquadramento, mas também de aspetos práticos do ponto de vista legal.
“As Instituições não se podem dar ao luxo de não ter voluntários”, defendeu abertamente a formadora convidada Paula Guimarães, jurista que trabalha há 31 anos na área da intervenção social.
Também docente em pós-graduações e mestrados e formadora nos domínios do envelhecimento, voluntariado e economia social, Paula Guimarães sustenta que “os voluntários são fundamentais, se quisermos melhorar a qualidade das intervenções que fazemos.” Mas não se pense que o voluntário pode ser apenas mais um número dentro da organização, ou substituir funções técnicas que devem ser apenas desempenhadas por profissionais remunerados. “O voluntariado é um recurso comunitário, um ativo extraordinário para o crescimento de qualquer organização (…) uma escola de cidadania”, mas os voluntários “não substituem os profissionais, nem podem ter acesso a informações pessoais dos utentes, sob pena de incorrer em ilícito criminal”, afirma. Continuar a ler
(CMC/FH)