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Tesouros do Museu Grão Vasco expostos em Cascais

O Centro Cultural de Cascais tem, até dia 19 de junho, uma exposição de obras de reserva do Museu Nacional Grão Vasco, com o apoio da Fundação D. Luís I.

Na inauguração desta exposição, que contou com a presença do ministro da Cultura João Soares, Carlos Carreiras salientou a importância desta iniciativa para a democratização da cultura: “Isto é uma ligação de Cascais a Viseu, da Fundação D. Luís ao Museu Nacional Grão Vasco. A exposição que está aqui vale a pena visitar. É a possibilidade de entre autarquias podermos possibilitar a um cada vez maior número de munícipes, dos vários municípios, terem acesso a obras espantosas”, disse. Uma ideia que o ministro João Soares partilhou: “É uma grande exposição e particularmente interessante e importante porque para além de tudo o mais dá a noção da cooperação que é possível estabelecer entre um grande museu nacional, que é o Museu Grão Vasco em Viseu e uma autarquia tão dinâmica no plano cultural como é Cascais”.

É a quarta vez que o ministro visita o concelho e João Soares explica: “Cascais tem cada vez mais importância no plano do trabalho cultural que faz. E eu, enquanto titular do Ministério da Cultura tenho muito prazer em constatar isso no meu trabalho diário. Por isso é que vim cá tantas vezes e espero vir ainda outras tantas mais, até ao final deste ano”. 

Também o diretor do Museu Grão Vasco, Agostinho Ribeiro salientou a importância desta iniciativa, que surge na sequência dos festejos do centenário daquele museu, mas que acontece porque “o Centro Cultural de Cascais e a Fundação D. Luís assumiram-se verdadeiramente como os interlocutores e os parceiros de excelência para o cumprimento deste desiderato. Há duas circunstâncias: Uma no plano estritamente cultural, que é o dos intercâmbios que se podem estabelecer entre o Museu Nacional Grão Vasco e a Fundação D. Luís I, e outro no plano da cidadania que é o plano da autarquia e das boas relações que ambas as autarquias têm e ajudam imenso à construção destas parcerias”.

Sobre a exposição Agostinho Ribeiro salienta “as obras de exceção e de eleição” que ali estão patentes ao público, qualquer uma delas capaz de figurar no Museu Grão Vasco, mas que por razões ou “do seu estado de conservação ou por não terem espaço expositivo no discurso” que aquele museu tem montado, se mantêm na reservas do Museu e por isso longe do público, apenas observadas por investigadores.

Agostinho Ribeiro salienta desta obra, para além de Vasco Fernandes, “fundamental para quem quer compreender a pintura portuguesa daquele período (séculos XVI e XVII)”, pintores seus contemporâneos como “Gaspar Vaz ou Simão Rodrigues, ou mesmo um outro, de um período posterior, Estevão Gonçalves Neto”.

 Nesta exposição pela primeira vez, e através de uma tecnologia designada “realidade aumentada”, é possível ao visitante ver vários tesouros do Museu Nacional Grão Vasco, no seu tamanho real, sem que as respetivas obras tenham saído de Viseu. Através de uma aplicação que pode importar gratuitamente e apontando o  seu tablet ou telemóvel para os painéis expostos pode observar em tamanho real o Retábulo da Sé de Viseu e o painel de S. Pedro de Vasco Fernandes “que são duas obras absolutamente icónicas e referenciais”, refere Agostinho Ribeiro..

 

Cascais Digital

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