O sítio arqueológico do Alto do Cidreira foi identificado no final do século XIX por Francisco Paula e Oliveira, que aí realizou os primeiros trabalhos de escavação arqueológica, os quais revelaram “duas ou três casas enterradas” numa vasta área de dispersão de materiais de construção, o que indiciava “uma numerosa população que aí habitou outrora”, que havia deixado “um fragmento de pedra inscrita e diversos fragmentos de mosaico romano”.
No início do século XX o sítio volta a merecer a atenção dos arqueólogos, quando Félix Alves Pereira dá notícia de que ali haviam sido realizadas “explorações” por Caetano da Silva Luz, Visconde de Coruche. Os vestígios arqueológicos então observados levam Félix Alves Pereira a realizar “algumas sondagens em toda a área arqueológica que […] pareceu ocupar alguns hectares de terra”. Sob a égide da Associação dos Arqueólogos Portugueses, a intervenção revelou que no Alto do Cidreira existia uma ocupação de época romana, possivelmente estendendo-se a épocas posteriores.