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Encontro Internacional debate vigilância e salvamento marítimo em Cascais

Cerca de 60 participantes de entidades oficiais e empresas de 15 países reúnem-se de 14 a 16 de novembro em Cascais para discutir sobre SAR - Surveillance and Rescue, ou Vigilância e Salvamento Marítimo. Promovido pelo IMRF – International Maritime Rescue Federation, ou Federação Internacional de Salvamento Marítimo, o encontro visa trocar experiências e fortalecer uma abordagem concertada das forças responsáveis pelo socorro e salvamento no mar.
“Cascais é o local ideal para realizar este tipo de encontros”, defendeu esta manhã Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais. “Vivemos virados para o mar,
temos muitos quilómetros de praia e é bom saber que estamos seguros e que estes assuntos são aqui debatidos.” 
 
Este assunto está no topo da atualidade e a realização deste encontro em Portugal é um reconhecimento do trabalho feito aqui”, defendeu Marcos Peretrello, Secretário de Estado da Defesa na abertura dos trabalhos, esta manhã, no Clube Naval de Cascais. “A crise e as migrações têm obrigado a permanentes operações de salvamento no mar”, acrescentou o governante, lembrando o anúncio recente de que Portugal se prepara para construir no Arsenal do Alfeite, quatro novas embarcações salva-vidas Modelo 21, “fundamentais para manter os elevados níveis de segurança marítima nacionais”.
 
Para Udo Helge Fox, presidente do IMRF, “é importante partilhar experiências particulares para descobrir soluções comuns.  Atualmente estamos a atravessar um período de crise, mas as crises são também oportunidades para descobrirmos como podemos melhorar, ser mais eficientes e resolver problemas de forma mais inteligente”. O IMRF reúne-se anualmente em diversas localizações do globo e é a segunda vez que Udo Helge Fox está em Cascais: “estive aqui há mais de 30 anos e é com gosto que verifico que muita coisa mudou para melhor!”, realça.
 
O debate vai estender-se por dois dias, sendo que, durante o encontro, Cascais será palco do reconhecimento internacional da prestação de socorro marítimo nacional. “Pela primeira vez será entregue o prémio “Hero” e Portugal será reconhecido a nível operacional pelo trabalho desenvolvido pelos Centros de Coordenação de Salvamento Marítimo de Lisboa e Ponta Delgada”, antecipa Paulo Sousa e Costa, presidente do Instituto de Socorros a Náufragos. Um motivo de orgulho num país que, como refere o responsável, “tem uma das maiores áreas de SAR do mudo, que corresponde a 18 vezes a parte continental”.
 
 
 

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